sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A verdade sobre a Ceia do Senhor


A verdade sobre a Ceia do Senhor

Recentemente, estive freqüentando um edifício religioso, que está passando por uma reforma, e se concluída, logo se tornará uma bela catedral, e nessa oportunidade, tive a chance de participar de um ritual legalista religioso e hipócrita, que eles denominam de “Ceia do Senhor ou Santa Ceia”, onde, fui muito criticado pelo meu comportamento em relação à liturgia, ou seja, no modo como o ritual era ministrado.

As objeções surgiram, quando, antes do sacerdote, ou melhor, sacerdotisa, que na ocasião, era uma mulher que ministrava a cerimônia, ler o trecho bíblico de 1Co 11.23..., onde, ninguém, jamais, em tempo algum, poderia comer aquele minúsculo pedaço de pão e beber aquele copinho com suco de frutas cítricas industrializado com sabor de uva. O sistema clerical moderno quer impor na marra, que tudo aquilo feito naquela reunião e em muitas outras pelo mundo, é um momento genuinamente cristão denominado de Ceia do Senhor.

Mas, na verdade, o que é a Ceia do Senhor? Existe alguém hoje que celebra esse sacramento ou ordenança seriamente hoje? Essas e outras perguntas serão respondidas a luz da palavra de Deus e do testemunho histórico.

Basta uma leitura atenta do texto Bíblico para logo poder perceber que a Ceia tinha um lugar especial na vida dos cristãos do primeiro século, e de acordo com as mais deferentes tradições eclesiásticas de nosso mundo moderno, ela pode ser tomada semanalmente, mensalmente ou até mesmo anualmente, mas no texto Bíblico Também podemos perceber essas tradições, mas o que importa aqui não são tradições e sim a importância e a forma de cear dos cristãos, e também, não menos importante, o significado. Frank Viola dá um conceito muito legal sobre a ceia quando diz:

“O partir do pão também nos recorda da cruz de nosso Senhor. O pão é feito de trigo moído. O vinho, de uvas pisadas. Ambos os elementos representam morte. Quando através da Ceia, comemos da carne de Cristo e bebemos o seu sangue, recebemos sua vida que nós é comunicada (Jo 6.53). Este é o princípio da ressurreição: a vida que brota da morte.”

Hoje em nosso mundo gospel, esse conceito não existe mais, pois o momento da Ceia tornou-se, principalmente em ambientes pentecostais, à hora da revelação e lavagem de roupa suja, onde os agregados da congregação são ameaçados com a morte física e doenças se caso tome a Ceia indignamente. Mas, quanto à explicação desse misticismo, será assunto de outra publicação em breve. Com isso, a igreja torna-se num lugar sombrio, onde se observa quem tomará ou não a Ceia, pois é o momento ideal para se identificar pecados na igreja. E o pior de tudo, é a hipocrisia de quem ministra, pois está muito interessado em saber quais são os possíveis escândalos da igreja que serão revelados através do medo e achando que está sendo o mais santo de todos por ser um sacerdote de meia tigela.

Uma leitura atenta de 1Coríntios 11, derruba por terra toda essa farsa que é a atual Ceia de nossas instituições eclesiásticas, e desmascara esses falsos profetas, lobos devoradores travestidos de ovelhas, mercadores e traficantes da Palavra. 1Coríntios 11 deixa bem claro que os cristãos primitivos se reuniam para tomar a Ceia como uma refeição! Alguns apressadinhos comiam e nem esperavam os atrasados chegarem e outros até bêbados ficavam (1Co 11.21-22). Agora pense um pouco! Poderia um cristão ficar bêbado com um simples copinho de suco de frutas cítricas com sabor de uva e se fartar com um pedacinho de pão? Claro que não! Então, já começa com tudo errado essas reuniões cerimoniais denominadas de Ceia, pois é menos gasto para uma congregação de 100 pessoas comerem um simples pedacinho de pão e um copinho minúsculo de suco. Ora, quanto seria para os cofres eclesiásticos a cada reunião um banquete para 100 pessoas? Com certeza esse gasto mensal quebraria a banca e não haveria dinheiro para a mesada do sacerdote fiscal dos negócios de Deus aqui na terra.

Com essas atitudes eclesiásticas hodiernas, podemos perceber claramente a verdadeira intenção desses comerciantes da fé em ministrar a “ceia” em nossos dias. Para entender-mos melhor, veremos o que é a Ceia do Senhor.

Os cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para  relembrar e comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos observaram a tradicional festa judaica da Páscoa[1]. Na Páscoa os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado de seus inimigos na terra do Egito. Na  Ceia do Senhor, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e sua esperança pelo dia quando Cristo haveria de vir   (1Co 11.26).  A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas[2]. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava  com oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.

Algumas pessoas comentavam que os cristãos estavam participando de um rito secreto quando observavam a Ceia do Senhor, e inventaram estranhas histórias a respeito desses cultos. O imperador Trajano proscreveu essas reuniões secretas por volta do ano 100 dC. Nesse tempo os cristãos começaram a observar a Ceia do Senhor durante o culto matutino de adoração, aberto ao público.[3]

Assim era Ceia que Jesus havia ensinado e praticado com os apóstolos no Cenáculo. Era o partir do pão entre os irmãos, tudo feito "com alegria e singeleza de coração", longe dos ritualismos do templo e das regras cerimoniais da religião. A partir de metade do século II, essa prática simples e natural feita entre os irmãos, de partir o pão e beber o vinho em memória de Cristo, foi recebendo elementos místicos[4]. Alguns, entre eles, Tertuliano e Orígenes, começaram a ensinar que o pão e o vinho, após serem consagrados por meio de oração, se transmutavam no próprio corpo e sangue de Jesus através de um processo místico. Uma doutrina que não havia sido ensinada nem por Jesus nem pelos Seus apóstolos.
 Então, com o andar dos séculos, a Ceia foi perdendo sua forma original. A simplicidade, alegria e singeleza de coração no partir do pão nas casas foram abandonadas descaradamente em função do misticismo, cerimonialismo e liturgia institucional. Atualmente, com a deturpação sofrida não somente por essa prática, mas por muitas outras, a narrativa de Atos 2:42-46 pode até causar espanto. Pessoas partindo o pão em suas casas, com alegria e singeleza de coração??? Isso não pode ser a Santa Ceia!!! Cadê o templo? O altar ou púlpito devidamente adornado? Tinha algum líder devidamente credenciado e vestido para celebrar essa cerimônia[5]?
 E a liturgia? Poderão questionar alguns, condicionados pela religião a pensar que a Ceia é uma ritual cheio de regras, maneirismos, misticismos e tantos outros "ismos" que vemos nas igrejas atuais[6]...
 A Ceia era a manifestação externa daquilo que aqueles irmãos já viviam em sua rotina diária[7]. Lucas nos mostra que "todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum" (Atos 2:44). Não havia divisões nem sectarismos. Logo, a Ceia era uma manifestação externa daquilo que eles já viviam espiritualmente como Igreja. Não havia necessidade de rituais vazios.
Se fôssemos ao 1º século e víssemos como os irmãos celebravam a Ceia, perceberíamos a gritante diferença que há entre aquela sincera celebração e o ritual no qual se transformou hoje. Nos primórdios da Igreja, a Ceia estava inserida numa autêntica refeição. Os irmãos se reuniam, comiam juntos e, inserido nesse momento de alegre refeição coletiva, compartilhavam um pão e um cálice de vinho, como forma de comunhão, em memória de Cristo. Sem cerimonialismos, palavras decoradas, constrangimentos ou qualquer tipo de misticismo. Algo simples, mas, ao mesmo tempo, profundo.

Então, a Ceia está inserida num contexto maior de verdadeira comunhão. Se não houver verdadeira e genuína comunhão no seio da Igreja, a celebração da Ceia perde o seu significado. Com o passar dos anos, essa prática foi virando um ritual, realizado exclusivamente por "homens especiais" devidamente autorizados a realizá-lo, adotando todo o ritualismo próprio das religiões e dos religiosos, participando desse ritual, geralmente realizado num templo, pessoas que, muitas vezes sequer se conhecem ou mantém qualquer comunhão no dia a dia[8]...

Que o Senhor Jesus nos guie à verdadeira comunhão que deve existir em Sua Igreja. Uma comunhão sem sectarismos, dissensões, denominacionalismos, institucionalismo, vaidades pessoais e os rituais e conceitos próprios das grandes religiões. A Igreja de Cristo não é uma religião. É comunhão sincera entre irmãos, que pertencem a um mesmo Corpo e Senhor. A celebração da Ceia deve estar inserida nesse contexto. Se não estiver, não passa de um dentre as centenas de rituais vazios feitos em nome de Deus.
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?

sábado, 10 de novembro de 2012

Compilador e escritor dos Folhetos "Convite à Loucura".


FRANCISCO RODRIGUES FILHO é motorista carreteiro, casado e pai de três filhos. Nasceu no Ceará, em Abril de 1971. Fez bacharelado em teologia por quase oito anos em faculdade Batista, foi missionário plantador de igreja durante cinco anos no interior do Rio Grande do Norte, é um eterno estudante da Bíblia, livre pra pregar o Evangelho puro e simples, pregador da Palavra e servo de Jesus Cristo.

Devemos ser testemunhas de quem?


Convite à Loucura Nº31 Os Cristãos devem ser Testemunhas de Jeová? 
    Vou procurar ser o mais conciso possível. Algumas pessoas dizem ser testemunhas de Jeová e procuram persuadir a outras a que sejam também! Dizem eles que todos estão errados em adorar o Deus da Bíblia e que eles são os únicos a adorarem Deus como realmente ele merece! Será? É o que veremos nesse folheto.
Testemunhas de Cristo Jesus.
     “Vós sois minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Isaías 43.10.

      Os Israelitas sempre foram testemunhas de Jeová, eles não falharam nessa tarefa. Contudo a questão é; nós os cristãos devemos ser testemunhas de Jeová? De acordo com a Bíblia, não. Devemos ser sim testemunhas de Jesus Cristo, Atos 1.8, “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”

     Ser testemunha de Cristo em todo mundo é o dever de todo cristão fiel.

       O foco do nosso testemunho é a ressurreição de Jesus Cristo. Atos 2.32; 3.15; 5.32; 10.39-43; 13.30-31. Nós do Convite à Loucura somos testemunhas de Cristo.
O Nome de Jeová.
       Andam de porta em porta ensinando suas doutrinas heréticas e uma delas é a questão do nome de Deus. Vamos à Bíblia!

a)     - A Bíblia, referindo-se a Jesus, diz que não há outro nome, pelo qual importa que sejamos salvos, Atos 4.11-12.

b)    - É por meio do nome de Jesus que recebemos remissão do nossos pecados, Atos 10.43.

      c) - A verdadeira Igreja deve se reunir em nome de Jesus, Mateus 18.20; 1Coríntios 5.4.

      d) - Na tribulação dos últimos tempos, os cristãos serão odiados por causa do nome de Jesus, Marcos 13.13; João 15.21; 1Pedro 4.14.

       e) - Para sermos filhos de Deus, devemos crer no nome de Jesus, João 1.12; 3.18. E aí por diante, poderíamos encher dez folhetos mostrando que; o que importa para o cristão é o nome de Jesus e não o de Jeová.

        O verdadeiro nome de Deus é o tetragrama, hebraico, YWHW. E esse nome é tão sagrado para o Israelita que eles nem ousavam pronunciá-lo, por isso eles preferem O SENHOR. Veremos o que realmente importa para os cristãos.

O Exemplo do Senhor Jesus.
         O Senhor Jesus nunca iniciou suas orações dizendo: “Deus Jeová.” Ou “Jeová Deus”, mas: “Pai.” Mateus 11,25; 26.39-42; Lucas 10.21; 22.42; 23.34-46; João 11.41; 12.27-28; 17.1-26. A oração modelo foi iniciada da seguinte maneira; “Pai nosso”, (Mateus 6.9; Lucas 11.2), e nos dá a conclusão de que o nome real de Deus não precisa ser invocado, principalmente com tanto destaque como ensinam as Testemunhas de Jeová. Não é necessário ser muito inteligente para deduzirmos que se fosse tão importante pronunciar o nome de Jeová, Jesus teria nos ensinado. Além do mais, o nome dado aos cristãos para que fosse invocado na nova aliança é o do Senhor Jesus; “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”  Filipenses 2.9-11.

Trindade.
       Os adeptos das Testemunhas de Jeová, e outras seitas heréticas, não creem na Trindade por não entendê-la como querem! Esse estudo se dirige a todos eles.

       É verdade que a palavra Trindade não está na Bíblia. No entanto, nem sequer a palavra bíblia está na Bíblia! E nem por isso deixaremos de crer na Bíblia. Não me deterei (por enquanto) a explicar o que seja Trindade. Até por que, existem milhares de livros tentando explicar essa difícil doutrina.

Perguntas que não querem calar!
       O que farei é algumas perguntas, e se forem respondidas de uma forma bíblica e convincente por esses hereges, seremos ganhos para a sua religião. Renegarei tudo o que escrevi e serei um deles! Então vamos lá!

       1)-Por que o verbo do capítulo 1 de João, que é Jesus, tem prerrogativas de Deus? O verbo é eterno v.1, é criador v.3; Colossenses 1.16-17; Hebreus 1.2. Como a Bíblia diz que Jesus é criador, enquanto que Isaías 44.24, diz que Deus Pai fez tudo sozinho?
       2)-Como pode, Lucas 2.11; Filipenses 3.20; 2Timóteo 1.10; 1João 4.14; e muitos outros textos dizerem que o Senhor Jesus é Salvador, e Isaías 43.11 e Isaías 45.21, dizem claramente que não há outro Salvador além de Jeová?

       3)-Gostaria que nos explicasse o porquê que em Isaías 42.8 e 48.11, diz que a Glória pertence a Jeová e que ele não a reparte com ninguém; enquanto que em João 17.5; o próprio Jesus reivindicava a Glória que ele repartia com Jeová, antes que houvesse mundo. Ou seja; no início, Jesus repartia essa Glória com Jeová.

       4)-Se o Deus Pai, Jeová é o “Senhor dos senhores”, Deuteronômio 10.17; Salmos 136.3. Como  pode, Jesus, o cordeiro, também ser o “Senhor dos senhores?”; Apocalípse 17.14; 19.16.

       5)-Qual a explicação para esses versículos; Mateus 1.23, Jesus é Deus conosco. João 20.28, Tomé chama Jesus de Deus e Senhor. Tito 2.13, diz que Jesus é o Grande Deus e Salvador. 2Pedro 1.1, diz que Jesus é Deus Salvador. 1João 5.20, diz que Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Apocalípse 1.8, diz que; aquele que há de vir, ou seja, Jesus; é o Senhor Deus, e, é Todo Poderoso.

       6)-Como pode ser explicado toda essa igualdade do Pai com o Filho? João 5.17-18; 23; 10.30; 14.8-9; 1João 2.22-23; Colossenses 1.15; 2.9.



        O próprio Jesus diversas vezes disse, claramente, ser Deus. A prova disso é que os Judeus achando isso uma blasfêmia, queriam apedrejá-lo. João 8.58-59 e João 10. 31-33. Se Jesus não estava dizendo ser Deus, por que então os Judeus queriam apedrejá-lo?

       Existem muitas outras questões que só a doutrina da Trindade Divina pode explicar, no entanto ficaremos só com essas que já são o bastante para calar aqueles que não crêem na Trindade nem que Jesus é Deus Todo Poderoso.

       Traga uma resposta convincente para cada questão, e nos ganhará para sua religião. Se vocês não têm respostas Bíblicas para essas perguntas, eu tenho; a Trindade é a única explicação Bíblica.

       Em Cristo

       Francisco Rodrigues Filho

sábado, 27 de outubro de 2012

CONTATOS: SÓCRATES R.L

“igrejas”: Máquinas de estuprar cérebros, almas e transformar vivos em cadávereshospedagem de site gratis html  


Como consequência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a vinda de Jesus Cristo. Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso. No paganismo Greco-romano. Estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus. Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os termos “igreja” (ekklesia), “templo”,ou “casa de Deus”, usados para referir-se a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I, descrever um edifício como ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu! O uso inicial da palavra ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião cristã ocorre no ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215). Clemente foi a primeira pessoa a utilizar a frase “ir à igreja”, que era um pensamento alheio ao crente do século I. (Ninguém pode deslocar-se a um lugar que é ele mesmo! Ao longo do NT, ekklesia sempre se referiu a uma assembleia de pessoas, não a um lugar!). Isso despertou nesses hereges, a falta de integridade moral, social e ideológica, pois eles não têm temor a Deus e muito menos crer que Deus existe. Estão ali somente pela profissão de pastor explorando as pobres almas oprimidas pelo capitalismo, com ameaças de maldição baseadas em textos bíblicos do antigo testamento.  Algumas dessas almas sofrem uma lavagem cerebral tão grande, que mesmo discernindo todas as falcatruas, explorações voluntárias de pobres crédulos, etc... Ainda continuam pelo status promovido pelo clero, pois logo de início, passam por uma alienação chamada de discipulado, que estupram seus cérebros com doutrinas heréticas de demônios, que o crente não pode isso... Não pode aquilo... E chega um momento em que ele só ver que o que não é pecado é estar dentro do templo, que em minha sincera opinião... É onde estar o maior número de pecados que um ser humano pode cometer. 


Constantino — Pai do Edifício da “igreja”             
      A história de Constantino (285-337 d.C.) abre uma página tenebrosa na história da cristandade. Foi ele quem iniciou a construção dos edifícios eclesiásticos. A história é assombrosa. Quando Constantino entrou em cena, era favorável que os cristãos escapassem de sua condição de desprezo e de minoria. A tentação pela aceitação foi por demais forte para resistir e a bola de neve constantiniana começou a rolar. Em 312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e a aceitação da cristandade.             
É importante entender a tática de Constantino — porque ele foi o útero que concebeu o edifício da igreja. O pensamento de Constantino era dominado pela superstição e pela magia pagã. Mesmo após tornar-se Imperador, ele permitiu às velhas instituições pagãs permanecerem como eram antes. Mesmo após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de adoração cristã). (Historiadores continuam a debater se Constantino foi ou não um genuíno cristão. O fato de ter ordenado a execução de seu filho mais velho, seu sobrinho, e seu cunhado, não fortalece o expediente no que diz respeito à sua conversão. Mas não estamos aqui para levar avante esse tipo de discussão). Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado legal.  Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. (Constantino descreveu o domingo como “o dia do sol”). Confirmando sua afinidade com a adoração do sol, as escavações de São Pedro de Roma descobriram um mosaico de Cristo como o Sol Invencível. Praticamente até o dia de sua morte Constantino “agia como um sumo sacerdote pagão”. Na realidade ele detinha o título pagão de Pontifex Máximus, que significa o chefe dos sacerdotes pagãos! (No século XV este mesmo título chegou a ser o título honorífico do Papa Católico). Constantino usou decorações e rituais tanto pagãos como cristãos na dedicatória de sua nova capital, Constantinopla. Ele utilizou fórmulas de magia pagã para proteger as colheitas e sanar as enfermidades.  Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central.     
        
Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?hospedagem de site gratis html

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Convite à loucura!
Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, são as " igrejas". Poderia ser de outra forma? Pois não cabe as "igrejas". A tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres. Não são elas que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não são elas que ameaçam a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não são elas que transformam os vivos em cadáveres ,despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não são essas mesmas "igrejas" implacáveis que procuram perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobresa e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com as "igrejas".   SÓCRATES RANDINELY DE LUCENAviagem

sábado, 13 de outubro de 2012

Convite à loucura - 30


Convite à Loucura Nº30 Função da Lei de Deus para o Cristão      
       No folheto Nº 20  escrevi,  e dei provas bíblicas  que o cristãos não precisa guardar o sábado, nem a lei do Velho Testamento afim de alcançar a salvação. Se quiserem obedecer à lei ao pé da letra que o façam, mas, não use isto como requisito para a salvação de suas almas, pois só através de Cristo é que podemos alcançá-la.
A Função da Lei.
      Pense na mulher pega em adultério (João 1-11). Ela havia violado o sétimo mandamento. A lei exigia seu sangue. Estava prestes a ser apedrejada. Essa é uma das funções da Lei: condenar!
     Você pode dizer: “Não podemos sair por aí condenando as pessoas.”
     É verdade! Nem precisamos! Elas já estão condenadas (João 3.18).
     Tudo o que a Lei faz é mostrar a própria pessoa quem ela realmente é.
     Quando você espana sua casa, depois você abre as janelas e vê o pó flutuando pelo ar, acaso foi a luz que criou o pó? Não! ...apenas expôs o pó. Quando a luz de Deus entra em nossa vida e ilumina nosso coração pecaminoso, a pessoa se vê de verdade, (Romanos 7.7-20). Resumindo esse texto; foi a Lei que mostrou o pecado de Paulo na sua verdadeira forma. Se alguém não conhece a Lei de Deus, não vai enxergar seu pecado como sendo extremamente pecaminoso e seu coração não vai estar preparado para o Evangelho da Graça.
Usando a Lei para Evangelizar!
      Quando você mostrar a um pecador que ele está longe de obedecer aos Dez Mandamentos. Ele vai reconhecer que realmente está longe de Deus e vai sentir necessidade da salvação de Cristo.
     Quem nunca adulterou? Alguém pode dizer: “Eu nunca fiz isso!” (Êxodo 20.14). Tem certeza? Veja que Jesus deixou esse mandamento ainda mais implacável, Mateus 5.27. Quem nunca roubou nada? Mesmo que seja algo insignificante? (Êxodo 20.15; Levítico 19.11; 13). Quem nunca mentiu? (Êxodo 20.16; Provérbios 19.5; 9). E quem nunca matou? (Êxodo 20.13). Agora sim, alguém pode dizer: “Eu nunca matei ninguém!” Mas quando alguém odeia seu próximo já é culpado de homicídio, Mateus 5.21-22; 1João 3.15.
     Muito bem, de acordo com a Bíblia os mentirosos, ladrões, adúlteros, assassinos e todos aqueles que violam os Mandamentos de Deus, irão para o inferno. Que é o mesmo que o lago de fogo e enxofre, Apocalipse 20.10; 14-15; mesmo que você seja uma pessoa boa e cumpra quase todos os mandamentos, nada disso vai adianta, eles têm que serem cumpridos na íntegra, Tiago 2.10-11.
A Lei cala a boca da Auto-justificação!
      A Lei de Deus está gravada no coração de todo homem, Romanos 2.12-16, e isto é justamente para que toda boca esteja calada diante de Deus. A rigorosidade da Lei é justamente para demonstrar que ninguém conseguirá obedecê-la inteiramente. Aqueles que dizem: “Eu sou pecador, mas têm gente pior do que eu!” ou “Deus conhece meu coração e sabe que eu sou uma pessoa boa.” Ainda têm aqueles que tentam se justificar dizendo: “Eu sou bom, procuro sempre fazer o bem!” Então, esse é o tipo de justificação que Deus não aceita e usa sua Lei para calar toda boca, para que todo o mundo seja culpável perante ele. (Romanos 3.19). E quando o homem reconhecer que é culpado e miserável, e que a perdição o espera, então a ele é revelado o Cristo, o Salvador que cumpriu toda a Lei de Deus, morreu na cruz, ressuscitou e está a direita do Todo Poderoso para nos justificar; Lucas 5.31-32; Romanos 5.6-21; 7.7-25; especialmente o versículo 20; e Efésios 2.4-8.
     Romanos 3.20, veja que esse versículo é claro; ninguém será justificado pelas obras da Lei. A Lei serve para trazer a tona o conhecimento do pecado. Gálatas 3.24, diz que a Lei nos serviu como um escravo que levava as crianças para a escola, assim a Lei serviu pra nos levar a Cristo e sua salvação! Já expliquei sobre esse termo grego no folheto Nº23.
     A Bíblia é clara quando diz que a Lei não justifica ninguém; Atos 13.39; Romanos 3.20; Gálatas 2.16; 3.10-11; 24.

Qual é a Finalidade da Lei, finalmente?
     A Lei mostra-nos o quanto é impossível obedecê-la totalmente, e assim nos leva a entender que precisamos urgentemente de ajuda (Gálatas 3.24) e essa necessidade de ajuda nos leva a Cristo, Romanos 3.28; 10.4.
    Esses que procuram ser justificados pela Lei separaram-se de Cristo; caíram de Graça; Leia Gálatas 5.4, e,  por isso está obrigado a guardar toda a Lei, Tiago 2.10. Nós os verdadeiros cristãos, fazemos parte da nova aliança Hebreus 8.6-13.
Mateus 5.17
      Uma pobre irmã alienada que guarda o sábado, mandou-nos esse texto com a vã esperança de nos calar. Se até os pobres teólogos da sua instituição ficaram doentes com o Convite à Loucura, quanto mais essa pobre alucinada que, segundo me disseram, nem a Bíblia lê! Pelo amor de Deus!
     Vou explicar melhor esse assunto! Os sabatistas (que guardam o sábado) citam esse texto na tentativa de provar, pela própria Bíblia, que Jesus não veio anular a Lei que, neste caso, conforme interpretam, refere-se aos Dez Mandamentos, nos quais se baseiam para ensinar que o sábado deve ser observado.
     Nesse texto Jesus não diz que cada letra da Lei permanecerá até que o céu e a terra passem, mas “até que tudo seja cumprido!” E em Lucas 16.16 diz que “a lei e os profetas duraram até João...” Ora, tanto um texto quanto o outro dão conta da transitoriedade da Lei. Ela passará depois do seu integral cumprimento. Visto que Jesus veio cumpri-la, e ele não falhou, a Lei já passou.
     Jesus não faz referência a uma duração perpétua da Lei, mas ao seu completo cumprimento (Lucas 24.44; Atos 13.29; Romanos 10.4). Quando Cristo morreu na cruz ele cumpriu o plano de redenção da humanidade. (João 19.30).

Lucas 16.16-17
     O ministério de João Batista marcou o ponto de mudança da história da redenção. Antes disso as grandes verdades de Cristo e seu reino estavam veladas nos tipos e sombras da Lei, bem como prometidas nos escritos dos profetas 1Pedro 1.10-12.
      Tanto aqui como em Mateus 5.17-18, mostra-nos que os grandes princípios morais da Lei, as verdades eternas contidas nos tipos e símbolos da Lei, bem como as promessas registradas pelos profetas, todos mantêm a sua força e não são anuladas pela mensagem do reino.
O que não se pode fazer é pegar a Lei ao pé da letra, como fazem esses alienados sabatistas; ou achar que a guarda da Lei está ligado a salvação eterna. Devemos sim, procurar guardar os princípios de toda a Lei em gratidão ao que Deus em Cristo fez por nós e não para barganhar com o Senhor e sua salvação pela Graça somente Efésios 2.8-9.
      Voltando a Mateus 5.17-18, e a questão da sabatista alienada; se eles acham que Jesus, nesse texto, se refere a duração perpétua da Lei, ao pé da letra, como eles ensinam, então temos que guardar todo aquele sistema de leis do Velho Testamento. Tudo mesmo, pois Jesus estava se referindo a “todo o sistema de leis do Velho Testamento,” e não somente o decálogo (Dez Mandamentos). Veja o v.38, que está em Levítico 24.20. Veja o v.43, que está em Levítico 19.18. Eles guardam todo o sistema de leis do Velho Testamento?      
      Voltando ao início do folheto; da mulher pega em adultério. A Lei exigia seu sangue. Estava prestes a ser apedrejada. Jesus o Senhor da Graça, longe de ser legalista, agracia aquela mulher com o perdão de seus pecados, João 8.11.
      Com toda certeza Jesus, apesar de ter guardado e cumprido a Lei, não era um sabatista!     
      “...temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” Gálatas 2.16b.
      Um recado para os sabatistas! Creiam em Cristo e deixam a lei para os Judeus legalistas!

      Em Cristo
      Francisco Rodrigues Filho



sábado, 6 de outubro de 2012

Línguas estranhas Parte 5


Convite à Loucura Nº29 O Cristão deve falar em Línguas Estranhas? (Parte 5)
   
       Até aqui, nesse pequeno estudo, vimos que o verdadeiro dom de línguas foi aquele do livro de Atos, folheto Nº25. No folheto Nº26, observamos o contexto da sociedade de Corinto, influenciando os cristãos imaturos, fazendo-os usar esse dom de forma fraudulenta. Depois no folheto Nº27 vimos o apóstolo Paulo repreendendo os exageros dos coríntios e como eles desobedeciam as Escrituras quando falavam em línguas. No folheto Nº28, vimos mais heresias criadas pelos que defendem esse linguajar estranho. E como esse povo interpreta mal os textos de 1Co 13; 1Co 14.2 e Mc 16.14-20.
       Vamos finalizar esse estudo vendo mais uma má interpretação do grupo que defende as línguas estranhas no texto de Mateus 3. 11.12. E para finalizar iremos ver uma admoestação bíblica no tocante a essa questão de que todos os líderes batizados com o Espírito Santo devem falar em línguas estranhas.
Mateus 3.11-12
       Os defensores da doutrina das línguas estranhas alegam que esse texto é mais uma confirmação de que estão certos. Dizem eles que esse texto prova que existe o batismo com água feito pelo homem, e existe o batismo com o Espírito Santo e com fogo feito por Jesus; e que esse batismo com fogo é justamente o fogo do Espírito que trás poder ao que é batizado. Será que o texto está dizendo isso mesmo? Vamos analisá-lo!
      João, o batista, iniciou sua pregação no deserto da Judéia; sua mensagem era o arrependimento (versículos 1-6). Ele dirigiu-se aos fariseus e saduceus falando-lhes sobre a ira vindoura; era uma repreensão ofensiva para os líderes judaicos, que imaginavam que a ira divina estava reservada apenas para os não judeus. João batista inicia chamando-lhes de raça de víboras, e no versículo 10, ele diz metaforicamente que quem não produzir bom fruto será cortado e lançado ao fogo, fogo que pressupõe ser o inferno! Depois disso, ainda no contexto da repreensão condenatória, ele diz que batizava apenas para arrependimento, simbolizando limpeza, mas também afirma que virá outro (referindo-se a Jesus) que batizará os crentes com o Espírito Santo, e batizará os não arrependidos (que era o caso dos líderes judeus) com um batismo de castigo, pois nesse contexto, o fogo é usado como meio de punição, veja no versículo anterior e posterior; ou seja; versículos 10 e 12.

     vs 10. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao FOGO

     vs 12. A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em FOGO inextinguível.

     Esse fogo nada diz sobre poder; mas sim sobre castigo.
     Veja nesses textos que fogo sempre está relacionado a juízo; Mateus 25.41; Lucas 9.54; 12.49; 1Coríntios 3.13; 2 Tessalonicenses 1.7-8;  Hebreus 12.29; Judas 7.23; Apocalípse 21.8; Isaías 66.15-16; Joel 2.30-31; Amós 1.7; 10-14; 2.2; 5; Malaquias 3.2; 5. É isso! Esse negócio de: “Fogo de Deus caia sobre nós!” Isso é coisa de maluco fanático que não conhece as Escrituras.

    Duas passagens bíblicas nos faz ver o que acontece com aqueles sobre os quais fogo de Deus, ou, fogo dos céus, cai sobre eles; Jó 1.16 e Lucas 9.54, ou seja; QUEIMA e CONSUMI! Lavem suas mentes com sabão espiritual, livrem-se desses ensinamentos loucos e rendam-se ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Talvez ainda tenha esperança!

A Liderança têm que Falar em Línguas Estranhas?
      De acordo com os advogados da doutrina das línguas estranhas, todo líder eclesiástico deve ser “batizado com o Espírito Santo” e consequentemente deve fala em “línguas estranhas”, uma vez que uma coisa está ligada a outra.
     Existe grupos institucionais, “igrejas”, que não só incentivam os seus membros a que sejam faladores de línguas estranhas, como também só permitem que tais membros exerçam algum papel dentro da comunidade se falar as tais línguas. Ou seja; se o camarada não falar essas línguas não pode ser presbítero nem pastor nem bispo nem nada! É apenas um crentesinho merreca, criando assim duas classes de crentes, um pobre coitado, que no máximo só pode receber os outros na porta da igreja, e outro especial, mais amado por Deus! Isso é diabólico! E vai de encontro ao que a Bíblia diz que o falar em línguas estranhas não capacita ninguém a nada.
    Pra ser um obreiro de Deus basta ser convertido genuinamente, coisa que muitos e muitos e muitos desses líderes que falam essas línguas não são!

Vamos à Bíblia!
    1Timóteo 1.5-9. O propósito de Paulo ao escrever essa carta foi instruir Timóteo sobre as reuniões dos irmãos como igreja (vs 14-15). É muito importante para qualquer reunião da igreja é que seus líderes estejam qualificados para ensinar e dar exemplo aos demais (isso não quer dizer que eles eram superiores aos demais irmãos, como se ver nas caixas de concreto hoje, mas todos edificavam-se mutuamente).
      Esses versículos descrevem as qualificações de pastores e diáconos e em Tito 1.5-9, encontramos deveres e qualificações de outros ministros de Deus, mas o que importa no atual estudo é que dentre todas essas qualificações nada se fala sobre o falar em línguas estranhas nenhuma.

       Expliquem-me  por que nessas instituições, alguém só pode servir a Deus com liberdade se falar tais línguas! Tudo isso é engodo, falácia e mentira pra escravizar as pessoas a um tipo de alto clero que querem ser mais do que os outros.

Conclusão.
       Esses dons de manifestação temporária, que usa palavras comuns para falar em outras línguas e interpretá-las, como os outros (milagres, curas) eram para a autenticação da verdade e daqueles que a pregavam. Esse dom verdadeiro foi claramente identificado em Atos 2.5-12, como línguas, o que validava o evangelho como divino. Eles foram, entretanto, devido a imitação que havia na cultura grega, exaltados de modo desproporcional e seriamente abusados em Corinto. Daí, houve a necessidade de Paulo repreendê-lo severamente em sua carta.
       Gênesis 11.1-9, se vê aqui que; em Babel as línguas humanas, de forma sobrenatural, foram confundidas e as nações espalhadas por todo o mundo. Em Jerusalém, no dia de pentecostes, a barreira linguística foi, também de forma sobrenatural, vencida; Deus uniu novamente, pelo seu Espírito, todo o mundo. Agora a sua palavra pode ser pregada a toda nação, como sinal de que o grande dia em que o povo remido será escolhido “de todas as nações, tribos, povos e línguas (Apocalípse 7.9). Nossas diferenças linguísticas não impedirão de um dia nos reunirmos nos céus, como nos diz o livro de Apocalípse.

       No Novo Testamento se vê a restauração da unidade que foi perdida em Babel. Em Babel a terra, orgulhosamente, tentou subir ao céu, enquanto que em Jerusalém, o céu humildemente desceu a terra.

       Que Deus ilumine nossas mentes nos abençoando com sabedoria e humildade para que possamos entender a sua palavra.

       Levem em consideração que essa mentira já reina no mundo evangélico a mais de um século, e por isso é impossível combatê-la em tão poucas linhas.

      Se alguém desejar esclarecer alguma dúvida ou aprofundar-se ainda mais no assunto entre em contato conosco! Mas se você prefere continuar no engano, crendo nas baboseiras que seus líderes ensinam, o problema é de vocês; eu só estou fazendo a minha parte!

     Em Cristo
     Francisco Rodrigues Filho

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Faladores de Línguas Parte 4


Convite à Loucura Nº28 O Cristão deve falar em Línguas Estranhas? (Parte 4)
   
       Vimos no folheto Nº25, que o verdadeiro dom de línguas era aquele do livro de Atos. No folheto Nº26, podemos observar o contexto da sociedade de Corinto, e como esse contexto influenciava os cristãos imaturos, fazendo-os usar esse dom de forma egoísta e fraudulenta. No folheto Nº27 vimos o apóstolo Paulo repreendendo os exageros dos coríntios e como eles desobedeciam as Escrituras quando falavam em línguas. Veremos agora mais heresias criadas por esses que defendem esse linguajar estranho.
1Coríntios 13.1
     Os defensores das “línguas estranhas” dizem que o barulho que eles fazem, não dá pra ser entendido por ninguém aqui na terra, pois são línguas dos anjos.

     Isso é mais uma evidência de como esse povo é ruim em interpretação Bíblica.

      Dizem eles que as línguas estranhas são idiomas dos anjos, baseando-se em 1Coríntios 13.1; “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.” Não necessita ser um teólogo para ver que nesse versículo Paulo está usando uma hipérbole, uma figura de linguagem que engrandece ou diminui em demasia a verdade das coisas; é um exagero. Observe que Paulo continua com a figura de linguagem no versículo 2, dizendo que: “Ainda que eu (...) conheça todos os mistérios e toda ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes,...”. RACIOCINE! Paulo não sabia todos os mistérios, e não tinha todo o conhecimento, e nem tinha fé capaz de mover montanhas. Com isso deduzimos que ele também não falava essa suposta língua dos anjos.

     Outra observação a se fazer nesse texto é que Paulo diz; “ainda que eu fale...” Isso mostra que ele não falava essas línguas. No entanto em 1Coríntios 14.18, ele afirma categoricamente que falava em outros idiomas mais do que qualquer irmão de Corinto.

      O Apóstolo Paulo estava escrevendo em termos gerais hipotéticos. Não há nenhum ensino Bíblico a respeito de alguma língua dos anjos especial que as pessoas pudessem aprender a falar. E para finalizar, a Bíblia está repleta de textos em que anjos se comunicam com os humanos e em nenhum desses textos eles falavam em alguma língua desconhecida dos homens.

1Coríntios 14.2
      Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para dizer que o dom de língua é um mistério e não um idioma qualquer.

      Para a correta interpretação desse capitulo, é fundamental atentar-nos para as formas singular; língua, e a plural línguas. Paulo parece usar o singular para distinguir o falso dom da algaravia pagã e o plural para indicar o dom genuíno de uma língua estrangeira. Apesar de em algumas traduções não esteja indicado, de modo consistente, a distinção entre a forma singular e a plural. Mas o que nos interessa são os originais e não as traduções.

     Singular, veja versículos, 2; 4; 13-14; 19; 27. Plural, veja versículos, 6; 18; 22-23. Quando está no singular indica que se trata da falsa algaravia do falso discurso extático pagão. Quando é usado o singular é por que a falsa língua não pode ser plural; não existem diversos tipos de línguas inexistentes. Existem, todavia, diversas línguas estrangeiras; assim, nesse texto, quando fala a respeito do verdadeiro dom de línguas, Paulo emprega o plural a fim de fazer a distinção. Com isso aprendemos que mesmo na época de Paulo essas línguas extáticas já existiam, mas que nada tinham a ver com o verdadeiro dom de línguas.

    Veja também que quem estava falando essas línguas não se dirigiam a homens, mas sim a “deus”.  Pois a melhor tradução para esse trecho seria; “a um deus”. O texto em grego não tem o artigo definido, e por isso, não se refere ao nosso Deus Todo Poderoso, e sim a um deus, ou demônio. A algaravia deles era adoração a deuses pagãos. Mesmo que inconscientemente os coríntios estavam adorando a deuses pagãos com seu falso dom de línguas.
      A Bíblia não apresenta nenhuma ocorrência de qualquer cristão falando a Deus em nenhuma outra língua a não ser na língua dos seres humanos.

      “...visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” Os Coríntios carnais, usando o falso discurso extático do paganismo, não estavam interessados em ser entendidos, mas em apresentar um espetáculo dramático. O espírito por intermédio do qual falavam não era o Espírito Santo, mas o próprio espírito humano deles ou algum demônio; e os mistérios que eles declaravam eram do tipo associado às religiões pagãs de mistérios, que era adotado pela sua profundidade que somente alguns poucos iniciados tinham o privilégio de conhecer e entender. Esses mistérios são totalmente diferentes daqueles mencionados nas Escrituras, os quais eram revelações divinas de verdades que antes eram escondidas.
      Se você costuma entrar em transe e balbuciar palavras que não compreende, cuidado; você pode estar cultuando a demônios.

Marcos 16.14-20
      Os que defendem a doutrina de línguas estranhas, dizem que esse texto conclui que essa doutrina é irrefutável, contudo, mais uma vez o que se conclui é como essa gente é ruim em interpretação bíblica. Dizem eles que esses sinais que estão registrados aqui, devem marcar a vida de todos os que crêem em Jesus. Mas, será mesmo isso que o texto está dizendo? Vamos analisá-lo!
      Depois de ressuscitado, Jesus apareceu a Maria Madalena que imediatamente foi anunciar a boa nova aos companheiros de Jesus, e eles não acreditaram nela (versículos 9-11). Jesus também apareceu a dois companheiros seus que foram imediatamente contar aos outros, mas também não lhes deram crédito (versículos 12-13). Finalmente foi necessário o próprio Jesus aparecer a eles. E assim sendo, lhes repreendeu a sua incredulidade e a sua dureza de coração, já que não tinham dado crédito aos que já o tinham visto ressuscitado. (versículo 14). Eles não acreditaram no testemunho da ressurreição, Lucas 24.10-11. Nisso Jesus diz: “Vão por todo o mundo pregar o meu evangelho, pois estes sinais vão lhes acompanhar, se vocês crerem...”. Daí ele descreve essa pequena lista de sinais. Jesus diz que esses sinais seguiriam os que cressem e não os que continuassem com a “incredulidade e dureza de coração.” E realmente quando eles creram, os sinais confirmaram suas palavras, veja versículo 20.
       Veja que o versículo 20 começa com; “e eles...” Quem eram esses, eles? Todo mundo que crer em Jesus? Claro que não! O contexto claramente diz que eram os discípulos.
        Esses sinais foram prometidos à comunidade dos apóstolos (Mateus 10.1; 2Coríntios 12.12), Não a todos os crentes de todas as épocas.
        Não há base bíblica para acreditarmos que todos os que crêem em Jesus têm o dever de operar esses sinais descritos em Marcos 16.17-18. Se bem que os defensores de línguas estranhas, não querem nem de longe beber alguma coisa mortífera, como o veneno; ou querem?
neós ou kainós ?
         Outro fato que derruba essa heresia é o termo grego “novas”, pois o texto diz que: “Falarão novas línguas.” Pois bem; a língua grega conhece basicamente duas palavras para expressar a idéia de novo, néos e kainós, neós é novo, não existente antes. Mas a que é empregada aqui é “kainós”, não descreve algo novo no sentido temporal, e sim algo não usual, nada corriqueiro. Não usado no momento, mas que já existia. Essa heresia poderia ser sustentada se o termo usado aqui fosse neós, mas é kainós. As “novas” línguas desse texto são as “outras” línguas de Atos 2. Obviamente, não eram novas para os ouvintes, e sim para aqueles que as falavam.

       Para quem acha que eu estou errado, pode até ser que eu esteja, escrevam-me, tenham coragem, mas só aceito objeções se forem pautadas na Bíblia Sagrada!
       Em Cristo
       Francisco Rodrigues Filho




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Faladores de línguas parte 3


Convite à Loucura Nº27 O Cristão deve falar em Línguas Estranhas? (Parte 3)
   
       Vimos no folheto Nº25, que o verdadeiro dom de línguas era aquele do livro de Atos, onde os homens de Deus pregavam sua palavra em vários idiomas que não foram por eles aprendidos. No folheto Nº26, podemos observar o contexto pagão em que se encontrava a sociedade de Corinto, e como esse contexto influenciava os cristãos imaturos, fazendo-os usar esse dom de forma egoísta e fraudulenta; vimos também o quanto o dom de línguas do livro de Atos era diferente do que era praticado em Corinto; e como nos dias atuais pratica-se a mesma heresia do tempo de Corinto.  Nesse folheto Nº27 veremos o que mais Paulo tem a nos ensinar nessa área.
O Que Paulo nos diz?
1Coríntios 14
     Os fenômenos ocorridos entre os coríntios devem ser olhados com cautela, procurando explicações deles no que o Apóstolo Paulo ensinou.
     Veja que no inspirado entender de Paulo, as línguas extáticas, inarticuladas, faladas em Corinto são:

      a)- Sem proveito 1Co 14.6 (...em que vos aproveitarei,...).

      b)- Sem entendimento 1Co 14.9 (...como se entenderá o que dizeis? Porque estareis como se falásseis ao ar.)

      c)- Infrutífera, 1Co 14.14 (... a minha mente fica infrutífera.)

      d)- Sem edificação para a igreja, 1Co 14.17 (...o outro não é edificado.)

      e)- Sem instrução, 1Co 14.19 (...prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.)

       f)- Sem maturidade, 1Co 14.20 (...sede homens amadurecidos.)

      g)- Sinal de insanidade e não de equilíbrio, 1Co 14.23 (Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?).     

     Veja que, quando o dom de língua era exercido dominantemente e descontrolado na reunião, a confusão reinava e o evangelho era desonrado e desacreditado como acontece nos dias de hoje. Assim como acontece nos dias atuais, quando todos se reúnem e falam em línguas estranhas são taxados de loucos por aqueles que deveriam estar sendo evangelizados. Essa palavra “louco”, no grego: maínomai, significa estar num frenesi descontrolado. Quando o verdadeiro dom foi utilizado em Atos 2, não houve loucura e muitos entenderam na sua própria língua o que estava sendo dito. Já aqui em Corinto, havia um caos carismático, como acontece nos dias de hoje.
     Essas línguas de Corinto duramente repreendidas por Paulo não são as mesmas de Atos. Talvez sejam as mesmas faladas hoje em dia. E, se Paulo viesse para os nossos dias, com certeza ele repreenderia esses irmãos que usam essas línguas para parecerem mais espirituais do que os outros, e que não se reúnem para a edificação mútua, mas, para a confusão e desordem.
     Pode-se dizer que as línguas que se ouve hoje nessas igrejas são; ou línguas extáticas ou línguas fraudulentas; é o que vamos ver agora, pois o verdadeiro dom de línguas é uma habilidade que o Espírito Santo concede ao crente, com o objetivo do crescimento espiritual e o aperfeiçoamento dos que fazem parte da igreja, mas, nunca leva o crente a um estado de êxtase, como se vê hoje nas igrejas.

    Existem regulamentos para se falar em línguas que hoje são desobedecidos.

Regulamentos Para se Usar esse Dom.
   Devido à desordem estabelecida em Corinto, Paulo dita alguns regulamentos para se falar em línguas. Regulamentos que não devem ser esquecidos ou negligenciados, eles foram estabelecidos por Deus por intermédio de Paulo divinamente inspirado. E, acreditem, Deus não daria o seu dom se sua palavra fosse desobedecida.

   Em 1Coríntios 14.26-40, encontram-se vários regulamentos para o uso das línguas na Bíblia. Hoje, esses regulamentos são totalmente desrespeitados.

 Quatro Regulamentos Desobedecidos.
   1)- 1Coríntios 14.27 “...que não sejam mais do que dois ou quando muito três,...”. Desrespeitando essa regra, nos ajuntamentos de hoje, às vezes, tem dúzias falando no mesmo tempo.

    2)- 1Coríntios 14.27, “...e isto sucessivamente, ...”. Isto é, numa sequência, um após o outro, em vez disso atualmente muitas pessoas falam simultaneamente.

   3)- 1Coríntios 14.27, “...e haja quem interprete.” Tudo que fosse falado em línguas no culto ao Senhor, tinha que ser interpretado. Hoje a bagunça é feita quer haja intérprete ou não. Geralmente não há!

    4)- 1Coríntios 14.28, “...não havendo intérprete, fique calado na igreja.” O uso do imperativo presente ativo no original; sigáô, “fique calado”, significa ficar quieto, calar-se.

     Esse imperativo demonstra que Paulo não estava disposto a abrir exceções. O verbo calar indica que não se deve falar sobre hipótese alguma. O tempo presente indica que não deviam falar nenhuma vez em língua. Sem a interpretação, em uma igreja que estivesse obedecendo às instruções de Paulo à risca, não se ouviriam línguas. Somente nas ocasiões em que interpretes “bem conhecidos”, “experientes” e “comprovados” estivessem presentes é que seriam exercidas as línguas. É uma ordem apostólica e Paulo esperava que a mesma fosse cumprida. Paulo usa esse imperativo “cale-se”, três vezes nessa seção v.28; 30; 34. Observe que no versículo 37, Paulo diz que o que ele estava escrevendo é; mandamento do Senhor, e se alguém ignorar isso; será ignorado, versículo 38.
     Tanto naquele tempo como hoje o problema é o mesmo; todos falando juntos sem ordem e sem decência, saturado de vozeirão e barulho.

     Vimos aqui que os coríntios estavam usando suas experiências extáticas como pretexto para fugir da autoridade do apóstolo Paulo, mas em todos os tempos a autoridade de qualquer mensagem se comprova pela sua submissão à autoridade dos escritos apostólicos do Novo Testamento.

      Diante desses abusos qualquer um pode deduzir que; se as igrejas que mais dizem que falam em línguas, desrespeitam a Bíblia no uso destas línguas; essas línguas não são de Deus. É simples assim! Os movimentos, hoje, onde têm essas manifestações de línguas estão sempre desobedecendo essas determinações e mandamentos do apóstolo Paulo inspirado por Deus. Será possível que o Espírito Santo de Deus continuaria a dar um dom em ambientes onde sua palavra é continuamente desobedecida? É claro que não!

      O movimento de língua estranha atual está totalmente desacreditado como legítimo, já que não segue as ordens claras e reguladoras contidas nesses versículos.

      Outra prova de que esses fenômenos não fazem parte dos dons distribuídos por Deus é que vários grupos diferentes e com doutrinas diversas e estranhas à Bíblia, falam essas línguas estranhas; que realmente são estranhas. Hoje, as “línguas” são usadas por muitas e diferentes grupos religiosos que pregam e ensinam doutrinas contraditórias. A Igreja Universal do Reino  de Deus, Assembleia de Deus, Deus é amor e até grupos que negam a trindade, como os     Mórmons. Todos esses grupos falam essas línguas estranhas. E até mesmo os Católicos Carismáticos praticam essas algaravias extáticas.

    Agora prestem atenção; se não for como estou dizendo, então o Espírito Santo está dando seu sinal de aprovação a igrejas que pregam coisas que contradizem completamente umas as outras. Sem falar que muitas das doutrinas e práticas de alguns desses grupos, alem de contradizer umas as outras, contradizem também totalmente a Bíblia Sagrada. Será que o Senhor é Deus de confusão? Claro que não!

     1Coríntios 14.33;40. Veja nesses versículos que quando a igreja se reúne em adoração a Deus deve refletir o caráter e a natureza dele, porque ele é um Deus de paz e harmonia, ordem e clareza, não de brigas e confusão.

Em Cristo

Francisco Rodrigues Filho