sábado, 20 de abril de 2013

Convite a loucura - 36


Convite à Loucura Nº36 A Verdadeira Comunhão Bíblica.
      “Não deixemos de congregar-nos, como é o costume de alguns, antes façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima[1].” Sempre que se fala da importância da comunhão, os camaradas institucionais, citam esse versículo de Hebreus; interpretado por eles como, “necessidade vital de se juntar em um prédio com liderança clerical.
      Para os chefes da religião, os construtores de templos, a única comunhão que Deus aceita como verdadeira, é aquela que se faz debaixo dos seus domínios. Que lástima!

A Verdade.   
      Precisamos nos unir, juntando o nosso peso ao dos demais, a fim de deixar uma boa impressão sobre esse mundo de trevas.
      Não pense que somos contra, ou vivemos sem, comunhão. Devemos sim nos reunir como Igreja. Mas, isto não implica que deve ser em um serviço da “igreja” templo ou evento congregacional. Pode ser em casa, numa lanchonete, em um jantar na casa de um amigo cristão. De fato, não há versículo nas Escrituras que ligue os conceitos de adorar a Deus, a uma “reunião da igreja”. Não podemos deixar de nos reunir, mas isso, não tem que ser em uma instituição religiosa; debaixo de ordens de ninguém; ou tem?
     A verdadeira comunhão bíblica é quando pessoas de todas as idades, raças e classes sociais estão unidas em um mesmo amor pelas Palavras do Evangelho. E não precisa ser muitas pessoas, Mateus 18.20.[2]
    Geralmente nas reuniões das instituições o que se vê é; muitas pessoas reunidas em um só lugar, mas com interesses diversos.
     Os interesses são muitos: É cantar dando um show egocêntrico. É agradar o pastor. São filhos querendo agradar seus pais. São pais tentando acostumar seus filhos numa vida que acham ser melhor para eles. São jovens introvertidos tentando encontrar um namoro. É outros jovens extrovertidos que não suportam o tédio de suas casas. São pessoas pressionadas a não perderem o status que possam ter na instituição que frequentam. É tudo que se possa imaginar, menos a verdadeira comunhão em torno das palavras do Evangelho.
Só Podemos Fazer parte de uma Igreja
     Peço a todos que usem de inteligência. Esqueça um pouco as tradições que colocaram em sua cabeça e pensem!
     Só existe uma Igreja. Denominações existem muitas. Cristo só tem uma noiva e um corpo que é a sua Igreja. A Igreja[3] é o corpo de Cristo, Colossenses 1.18; 24. A Bíblia não lhe orienta ser de nenhuma denominação. De qual Paulo fazia parte? Ou qualquer outro apóstolo? Não faço parte de nenhuma denominação, mas faço parte da Igreja de Cristo.
     Igreja é composta por todo aquele que crer no Senhor Jesus, João 1.12.
     Em, 1Coríntios 12.12, podemos ver que o corpo é um. Nesse texto Paulo usou o corpo humano como uma analogia para falar de unidade da Igreja em Cristo. A Igreja é uma, mas, os membros são muitos. Apesar de haver vários membros há apenas um corpo.
     1Coríntios 12.27; juntos, todos os irmãos, formam o corpo de Cristo. E individualmente cada um é apenas um membro.
     Precisamos da Igreja, precisamos congregar, precisamos da comunhão com outros irmãos, o que não precisamos é de uma denominação, de uma instituição religiosa com suas mentiras, hipocrisias, autoritarismos e rejeição de todo aquele que não se submeter às suas ordens.
    Hebreus 10.25a. “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns;...”
    Não precisamos de uma denominação para cumprir esse conselho; os primeiros cristãos não tinham denominações e certamente cumpriam bem mais esse conselho do que nós.
E O Templo?
    Para a Igreja não existe um templo, nem é necessário um lugar específico para adorar a Deus. Templo é algo da antiga aliança. Em João 4.21-24, fala de uma mulher que queria saber onde se deveria adorar a Deus: se no monte onde Jacó adorou ou em Jerusalém. Jesus respondeu a ela: “Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém[4] adorareis o Pai. (...) Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores[5].” Essas palavras de Jesus são para serem levadas a sério!
    Podemos nos reunir para adorar em qualquer lugar, mas, este local nada tem de especial, não é um lugar sagrado, e não precisamos ter um vínculo com ele, nosso vínculo tem que ser com os membros do corpo de Cristo, não com um lugar físico. 
    O denominacionalismo[6] não glorifica a Deus, pois ele divide o corpo de Cristo em várias denominações. Só que não existe divisão no corpo de Cristo. 1Coríntios 12.25; João 10.16.
    Não existe divisão, não existe mais de uma verdadeira Igreja, só existe uma Igreja!
       E a verdadeira comunhão dessa Igreja é em torno das palavras do Evangelho. A pergunta agora é...
O Que é o Evangelho?
      Quem vive no espírito institucional acha que evangelho é o que se ouve dentro dos círculos do templo, que ser evangélico nada mais é do que participar de todos os programas da instituição.
      Mas na verdade, o que é o Evangelho? Evangelho é o fato real de que todo aquele que crê em Jesus, por meio de Jesus, alcança Graça em plenitude absoluta total; graça que nos justifica, nos salva, nos santifica e nos unge! Graça que, não só nos torna aceitáveis diante de Deus, mas que também nos capacita, nos fortalece, nos condiciona na justiça, nos educa na verdade para que possamos andar conforme o Evangelho. Mas o que é o Evangelho?
1.       Evangelho é a certeza de que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões.2Coríntios 5.19.
2.       Evangelho é o fato de que nós o amamos, quem quer que de nós o ame, porque ele nos amou primeiro, Romanos 5.8; 1João 4.19. 
3.       Evangelho é a certeza de que não há negócios nem trocas a fazer com Deus. E que está tudo consumado e pago. Que o grito definitivo de “está consumado”, (grego: tetelestai[7] ), (está pago) de Jesus, na cruz, cancelou todas as coisas, todas as culpas, todas as dívidas, João 19.30.
4.       Evangelho é a maravilhosa notícia de que está tudo feito, porque se Deus não tivesse feito em nosso lugar, não haveria nada que pudéssemos fazer que realizasse qualquer coisa em nosso favor.
5.       Evangelho é a certeza de que o escrito de dívida da lei de Moisés, lei moral, cerimonial de qualquer outra natureza, foi cancelado inteiramente e cravado na cruz. E com esse ato, Jesus, derrotou os principados e potestades do seu poder, triunfando sobre eles na cruz, Colossenses 2.13-15.
     O Evangelho não é um conjunto de regras, como se ensina por aí. Se tivéssemos que reduzir o Evangelho em uma só coisa; o Evangelho é amor à Deus e ao próximo, e é tratar o próximo como agente quer que o próximo nos trate; com amor com graça com misericórdia. É isso! Mateus 22.37-40; Romanos 13.8-10; Gálatas 5.14; Tiago 1.26-27; 2.8.
O Protestantismo.
    O protestantismo está sobre juízo, e esse movimento que agente chama de evangélico, tem tudo, menos o Evangelho. O que se anuncia ali é o anti-evangelho, é pura macumba, o deus que está instaurado é mamom, o altar é aquele ao qual agente só se ajoelha com expectativa de receber alguma coisa, se puser grana, se participarmos das campanhas, todas elas baseadas no Velho Testamento; aí tem que ser baseado em Gideão em Sansão em Jefté nos juízes, na pancadaria na maldição; porque no espírito do Novo Testamento eles, os falsos mestres, sabem que não dá pra sobreviver com isso que eles chamam de “igreja”.     O diabo conseguiu fazer as pessoas procurarem o cristianismo não em busca da justificação, mas em busca de algum proveito secular. Porque grande número de igrejas se apóia na atividade carismática, fazendo ou prometendo milagres instantâneos ou a curto prazo, bastando a fé em Jesus Cristo e o pagamento do dízimo.

Conclusão.
      Existem aqueles que ainda se perguntam: “Como podemos ter comunhão sem um ajuntamento institucional?” Meu camarada, onde menos se vê comunhão, é em uma instituição religiosa tida como igreja.  
  
      Veremos comunhão verdadeira e bíblica quando cada casa vier a ser uma Igreja, Atos 2.46; 8.3; 20.20;; Romanos 16.5; 1Coríntios 16.19;  Colossenses 4.15; Filemom 1.2; 2João 10, cada indivíduo se vendo como Igreja, cada dois ou três reunidos em nome de Jesus, sendo ali um lugar onde ele está e sendo um ajuntamento Igreja; cada família se abrindo pra se transformar em um lugar desses, de graça, de amor, de inclusão, de leitura de Palavra, de compreensão do Evangelho, de maturidade, de estímulo uns aos outros para que cresçam na graça e no amor de Deus.       Quando isto acontecer, nós vamos ver uma outra revolução daquilo que Jesus chamou de Igreja acontecendo no planeta. Aí sim; experimentaremos a verdadeira comunhão bíblica em nosso meio! Mas receio que isso seja uma impossibilidade tendo em consideração “aquele dia” que se aproxima. Que Deus abençoe a todos!


       Em Cristo
       Francisco Rodrigues Filho



[1] Hebreus 10.25
[2] “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Aqui, Cristo prometeu estar presente no meio de um rebanho ainda menor ( as duas ou três testemunhas reunidas em seu nome com propósitos de disciplina). Se em questão de disciplina, dois ou três, bastava para que Cristo estivesse em seu meio. Assim também é na adoração.
[3] Quando falo em “Igreja” com I maiúsculo, é o que Jesus e o Novo Testamento definem como Igreja; ou seja, o encontro com Deus e uns com os outros em torno do nome de Jesus e em acordo de fé com o Evangelho. Quando falo “igreja” com i menúsculo, me refiro a representação histórico-institucional do fenômeno histórico, social, econômico, político e culturalmente autodefinido como “igreja”. Aquela que tem uma hierarquia, sigla, geografia-fixa e membros sócios!
[4] Nem neste monte, nem em Jerusalém. Não precisamos debater onde devemos adorar; pois lugar nenhum tem alguma função nas vidas de quem adora verdadeiramente a Deus. Com a vinda de Cristo, as diferenças que haviam entre verdadeiros e falsos adoradores baseados em localizações geográficas desapareceram.
[5] Os verdadeiros adoradores são todos aqueles que adoram a Deus de coração por meio do Filho em qualquer lugar (Filipenses 3.3).
[6] Denominacionalismo é aquele espírito que confina, encerra, enclausura as pessoas em um prédio designado por uma nomenclatura tal como: “igreja fulana de tal, etc...” Veja que esse tipo de partidarismo já existia no tempo de  Paulo 1Coríntios 1.12-13, a nada nem a ninguém, nem mesmo a um apóstolo, como esse texto mostra, deve ser dada a fidelidade que pertence somente ao Senhor. Nem Cristo, nem seu corpo - a Igreja – está dividido.
[7] Esse termo tetelestai é o perfeito indicativo passivo de telew, que significa: terminar, completar, concluir, pagar (uma conta), realizar. Tetelestai  indica que essa ação, de consumação, foi concluída no passado, mas que tem resultados continuados. Foi pago para sempre. Este verbo carrega a ideia de cumprir a tarefa e, em contextos religiosos, expressa a ideia de cumprir obrigações religiosas. Toda a obra da redenção fora completada. Essa palavra tetelestai,  foi encontrada em papiros, sendo colocada em recibos de impostos, significando “totalmente pago”.

Convite a loucura - 35


Convite à Loucura Nº35 Uma Resposta aos Ateus.
        Senti a necessidade de escrever sobre esse tema por causa de alguns idiotas[1] que estão cursando na faculdade, que têm seus professores como seus deuses e a arrogância como seu meio de vida, e andam espalhando que a Bíblia não merece a confiança de um pensador sério. Eu sei que os que assim pensam são idiotas que nem coragem têm para estudarem a história da Bíblia; mas que, com sua arrogância estão levando ao desvio aqueles que tentam entender as coisas de Deus com seriedade. É com esses últimos que me preocupo!

       O ódio desses ateus para com a religião e a igreja institucionalizada os leva a atacar a Bíblia (Palavra de Deus) e o próprio Deus Todo Poderoso. E assim compram uma briga comigo; humilde defensor do Evangelho, mas, intolerante com aqueles que tentam ridicularizar nosso Deus.

       Seus ataques inflamados contra Deus podem ter-lhe rendido aplausos no seu ambiente de ateísmo, mas eles não procuram testá-los diante de um eloqüente e bem informado defensor da fé cristã.[2] Entre quatro paredes de uma faculdade secular, pagã, materialista e sob o domínio do deus desse século, esses professores ateus encontram um público pronto entre aqueles a quem falta treino para enxergar através de sua fachada superficial. São zumbis que só aprendem a papagaiar seus mestres e repetir aquilo que o sistema lhes passa.

       Mas, com o Convite à Loucura o buraco é mais em baixo. Nisso; mesmo com minhas limitações de conhecimento, tempo e influência, mas, na certeza de que o Deus de sabedoria está do meu lado, achei-me na obrigação de abater esse dragão da incredulidade.

        O meu conselho para os alunos de faculdade que aceitam cegamente as palavras desses ateus[3] é que meditem em Provérbio 18.17, que diz: “O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina.” Em outras palavras, sempre que ouvimos a apresentação de um lado do caso, as evidências nos parecem persuasivas. Em seguida, porém, ouvimos o outro lado da história e de repente vemos o primeiro caso desfazer-se à luz de novos fatos e argumentos.

O Que é um Ateu?
        O politeísmo[4]é a crença que dominou grande parte do pensamento grego antigo, já o teísmo[5] que é minha linha de pensamento, dominou a posição cristã medieval, já o ateísmo floresceu no mundo moderno. Alguns deles não gostam de serem chamados de ateus. Ateus, humanistas ou materialistas, o importante é que todos são na verdade não-teístas, e a sua maioria é antiteísta. O ateu acredita que não há Deus neste mundo e nem no além. Só existe um universo ou cosmo e nada mais. Eles baseiam seus argumentos no ceticismo de Hume[6] e no agnosticismo de Kant[7].

A Existência do Mal.
      Os ateus oferecem o que, eles mesmos, consideram ser razões boas e suficientes para acreditar que Deus não existe. Usam quatro argumentos, a saber; 1)-a existência do mal. 2)-a aparente falta de propósito da vida. 3)-ocorrências aleatórias no universo; e 4)-a primeira lei científica da termodinâmica, que os ateus geralmente a citam de modo incorreto. Devido ao espaço desse folheto,[8] mostrarei a falácia somente desse primeiro argumento sobre a existência do mal, que diz: “Se Deus é absolutamente bom, então por que o mal existe?”

      O raciocínio do ateu é circular. Para saber que há injustiça no mundo, é preciso haver um padrão de justiça. Quando os ateus eliminam Deus por causa do mal estão postulando um padrão moral supremo para declarar que Deus é mau. Se Deus não existe, de onde vem esse padrão moral supremo?
       Mas, para nós que cremos em Deus, ele é o padrão moral supremo, já que não pode existir uma lei moral suprema sem um Provedor Supremo da lei moral.

       Ninguém jamais demonstrou que qualquer mundo alternativo é moralmente melhor que o mundo que temos. Logo, nenhum ateu pode demonstrar que Deus não criou o melhor mundo, mesmo com a privação do bem. Isso, é claro, não significa que estou comprometido com a crença de que o mundo atual é o melhor mundo que poderia ser alcançado. Deus ainda não terminou sua obra, e as Escrituras prometem que algo melhor será alcançado.[9]
      A suposição do que crê em Deus é que este mundo é o melhor caminho para o melhor mundo atingível.

O Mal é uma Evidência a Favor da Existência de Deus.
       A pergunta deles é: “Se existe um Deus, por que há tanto mal? Contudo, usando esse mesmo raciocínio, podemos perguntar: “Se não existe um Deus, por que há tanto bem?” Ou não é verdade que existe muito bem nesse mundo também?

       O fato dos inimigos de Deus usar o padrão do bem para julgar o mal, dizendo acertadamente que esse horrível sofrimento não é o que deveria ser, significa que eles têm uma noção do que deve ser, que essa noção corresponde a algo real, e que existe, portanto, a realidade chamada Bem Supremo. Este é outro nome para Deus.

       Se Deus não existe, onde nós encontramos o padrão de bondade pelo qual julgamos o mal como mal? Ou, como alguém disse: “Se o universo é tão cruel...por que... os seres humanos o atribuem à atividade de um Criador sábio e bom?” Em outras palavras, a própria presença dessas idéias em nossa mente, isto é, a ideia do mal e, por conseguinte, da bondade e de Deus como origem e padrão da bondade, precisa ser explicada.
A Origem do Mal.
        Deus é bom, e criou criaturas boas,[10] com uma qualidade boa chamada livre-arbítrio. Infelizmente, elas usaram este poder bom para trazer o mal ao universo ao se rebelar contra o criador.[11] Então o mal surgiu do bem, não direta, mas indiretamente, pelo mau uso do poder bom chamado liberdade. A liberdade é boa, mas, com ela vem a possibilidade do mal. Então Deus é responsável por tornar o mal possível, mas as criaturas livres são responsáveis por torná-lo real. Deus é sábio o suficiente para prever que necessitamos de alguma dor por razões que podemos não entender, mas que ele prevê como necessária para algum bem eventual. Portanto, ele não está sendo mau ao permitir que a dor exista. Certamente existem ocasiões em que Deus permite o sofrimento e nos priva do bem menor do prazer a fim de ajudar-nos a alcançar o bem maior da educação moral e espiritual. Sabemos que o caráter moral é formado por meio de provações, da superação de obstáculos e da perseverança diante das dificuldades. O sofrimento tem uma qualidade refinatória. Romanos 5.3-4.

        A razão de ser de nossa vida neste mundo não é a comodidade, mas o treinamento e a preparação para a eternidade. Até Jesus aprendeu com o sofrimento.[12]     
     
       Nós vivemos em um mundo dilacerado; Jesus foi honesto o bastante para nos dizer que teríamos provas e tribulações.[13] Toda lágrima que derramamos se torna uma lágrima dele. Ele pode não enxugá-las já, mas o fará, Apocalipse 21.3-4.

 Os ateus são desonestos em suas idéias.
        Eles sabem que um mundo sem fé em Deus, de forma alguma será um lugar mais humano e mais digno. Pelo contrário, eles sabem que o seu ateísmo está lhes puxando para um caminho de narcisismo, hedonismo e melancolia. Isso eles não ensinam aos seus discípulos; mas preferem seguir esse caminho, em última análise, autodestrutivo.

       Eles se negam a investigar paciente e atentamente para onde as evidências da ciência e da História de fato apontam. Meu conselho para eles é que sigam o exemplo de muitos e muitos ex-ateus que depois de um estudo profundo em busca da verdade terminaram de joelhos nos pés de Jesus.

        O fator mais importante no processo de secularização de nossa sociedade é o fator educacional. Nossas escolas podem não nos ensinar a ler corretamente, mas, o fato do estudante estar na escola até os 16 anos tende a favorecer a eliminação, de sua cabeça, o pensamento religioso. A educação, portanto, é uma poderosa aliada do humanismo.

       Somos responsáveis por ensinar a nossos filhos o caminho que deverão seguir (Provérbios 22.6) e, para isso, precisamos protegê-los contra os ataques do humanismo, do ateísmo, do relativismo, do evolucionismo e de qualquer ensino que se opõem à cosmovisão cristã, Efésios 6.4.

        Martinho Lutero afirmou: “Minha preocupação é que as escolas se revelem como os maiores portais do inferno, se não trabalharem com afinco no ensino das Sagradas Escrituras, gravando-as no coração da juventude. Não aconselho ninguém a colocar seu filho debaixo da autoridade de quem não tem a Bíblia como autoridade maior. Toda instituição na qual os homens não estejam crescentemente ocupados com a Palavra de Deus acaba corrompendo”.

      Hoje nas escolas dos Estados Unidos a bruxaria é uma matéria que vale ponto, enquanto que a Bíblia foi abolida de suas bibliotecas. É fato que Deus já foi expulso a muito tempo das Universidades seculares.

       Que Deus tenha misericórdia do futuro de nossas crianças. Amem!
      
       Em Cristo
       Francisco Rodrigues Filho
           




[1] Perdoem-me a forma de me expressar, mas, já não tenho paciência.  
[2]  Não me entendam mal, aqui não me refiro a minha pessoa, já que sou um humilde e eterno aprendiz, mas há muitos doutores em teologia e apologética por aí; sei que em sua maioria eles só se preocupam em arrecadar fundos, mas acredito que ainda existam aqueles que se preocupem em defender o evangelho.
[3] Não que todos os professores de faculdade sejam ateus; me refiro, claro, aos que são!
[4] O politeísta é aquele camarada que afirma que existe muitos deuses finitos no mundo.
[5] Teísmo é a cosmovisão segunda a qual um Deus infinito e pessoal criou o universo e intervém milagrosamente nele de tempos em tempos, de acordo com sua vontade.
[6] David Hume, filósofo e historiador, nasceu na Escócia e freqüentou a Universidade de Edimburgo. Durante o apogeu do iluminismo europeu, Hume dedicou-se ao estudo rigoroso da filosofia. Esse estudo o levou ao ceticismo.
[7] Immanuel Kant, nasceu na Prússia Oriental,  extremo-leste do império Alemão. Lecionou na Universidade de Konigsberg, e é criador de algumas teses malucas.
[8] Dependendo da necessidade, poderemos, no futuro, escrever outros folhetos sobre os outros argumentos.
[9] Isaías 66.22-23; 2Pedro 3.12-13; Apocalipse 21.1-7.
[10] Eclesiastes 7.29. “Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias.”
[11] Gênesis 2.15-17; 3.1-19.
[12] Hebreus 5.8, “(Jesus) embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”.
[13] João 16.33b, “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.