quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CONTATOS: SÓCRATES RANDINELY DE LUCENA !!

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Pilantragem Religiosa!

       Convite à Loucura Nº42
O Reino de Deus e o reino dos pilantras!

     Um louco milionário resolve construir um mega templo e põe na cabeça de pessoas crédulas e incautas a mentira de que ali é o lugar onde encontra-se o Reino de Deus! Usam textos como 2Crônicas 2.5, que diz: “A casa que edificarei há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses.” Divulgam isso na imprensa e o que tem de gente ansiosa por visitar esse lugar, não é brincadeira.
    São pessoas que vivem ansiosas, pois dão ouvidos a todo tipo de loucura feita, supostamente, em nome de Deus. Os traficantes da Palavra dizem que o que se deve fazer é colocar o reino de Deus acima de tudo, só que esse reino de Deus de que eles falam nada mais é senão os átrios de seus próprios domínios, suas igrejas, suas congregações, suas organizações, suas instituições e, a nova onda, seu mega templo! Para eles, lá é o reino dos céus, o reino de Deus! E fora de lá não existe reino de Deus. Pura heresia!
     Quando dizem que se deve colocar o reino de Deus acima de tudo, estão se referindo, ao texto de Mateus 6.33. Seus adeptos vivem na ansiedade em busca desse reino que, para eles, nada mais é do que uma vida melhor e muito mais próspera!
Vejamos o contexto de Mateus 6.33
    “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”. Mateus 6. 25-34.
     Viver  na busca por uma vida melhor e mais próspera, nos leva a ansiedade. A ansiedade é burra porque ninguém pode acrescentar um metro ao curso da vida. “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?  ph===xun e(((///na; (píchin éna), um só côvado. Essa frase em grego refere-se a “distância” e também pode referir-se a acrescentar um período de “tempo” à vida da pessoa. A ansiedade nem encurta distancia, nem diminui espaço de tempo. Manter a ansiedade no coração é tolice, porque ela adoece o coração e o corpo.
     A verdadeira busca pelo Reino de Deus não causa ansiedade.
      Reino de Deus não é o que está acontecendo do lado de fora. É antes, algo que está dentro. “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o Reino de Deus está dentro de vós.” Lucas 17.21.  A religião é quem torna a busca pelo Reino de Deus em uma ansiedade.
     Buscar o Reino de Deus em mim é uma tarefa de descanso.
      Buscar o Reino de Deus em mim nunca é uma tarefa de ansiedade, nem de peregrinações ou visitas a templo de ninguém em lugar nenhum!
     Alguns acham que o Reino de Deus não passa da instituição religiosa em que frequentam; buscar o Reino, pra essas pessoas, nada mais é do que frequentar assiduamente seus templos e suas reuniões, além de obedecer rigorosamente todas as ordens que receberam de seus líderes.
     O Reino de Deus não se localiza nas geografias exteriores, porque o Reino de Deus está dentro de nós, Lucas 17.20-21. Sendo assim não existe nenhum lugar pra ser visitado como Encontramos o Reino de Deus quando descansamos em Deus, confiamos, aceitamos o cuidado do amor de Deus por nós. É converter o seu coração a confiança, ao amor, a misericórdia e ao perdão. É descansar na provisão de Deus na certeza do amor de Deus por cada um de nós. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5.8.
     Encontra-se o Reino de Deus descansando nos braços do Pai.
     Irmãos, cuidado com mestres que só pensam em dinheiro, o amor ao dinheiro sempre foi uma característica dos falsos profetas. O Senhor não se encontra em templos nem em casas nem em prédios, ( Isaías 66.1-2; Atos 7.48-50), mas, em cada um dos que crêem! O santuário terrestre que Deus habita é a Igreja, ou seja; todos os remidos, “Não sabeis que sois santuários de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” 1Coríntios 3.16. É em cada um de nós que o Reino de Deus está; assim devemos glorificar a Deus no nosso corpo, “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1Coríntios 6.19-20.
    O Senhor Deus habita e anda conosco, pois somos o santuário do Deus vivente. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” 2Coríntios 6.16.
    Orem, estudem a Escritura, peçam discernimento à Deus, não creiam nesses pilantras que estão por aí interessados somente em sugar seu dinheiro e sua vida.
   O templo de Deus é nosso corpo e seu Reino está em nós.
   Esses falsos pastores incentivam o povo a cultuar espaços físicos, quando o próprio Jesus declarou que o Pai procura quem o adore em espírito e em verdade, sem se importar se no monte, em casas, na rua ou no templo em Jerusalém, (João 4.20-24).
    A peregrinação que causará com a construção de tal obra não aviva a fé de ninguém, no mínimo causa um retorno à superstição barata que alimenta a indústria religiosa e enche cada vez mais o bolso desses pilantras institucionais.
Reino de Deus, nenhum vaticano, nenhum templo de Salomão, nenhuma igreja concreta física, nenhum movimento conduzido por homens. Só Deus conhece o Reino dele.
O que é necessário para se buscar o Reino de Deus?
      O trabalho a ser feito é; descansar! O buscar o Reino de Deus em nós só pode acontecer se for no paradoxo terreno da fé. Buscar o Reino de Deus é um crer, é um confiar, é um aceitar, é um entregar, é um assumir, é um descansar!   Como já falei, para apoiarem essa heresia, usam, entre outros o texto de 2Crônicas 2.5, onde Salomão reconhece a grandeza do templo que iria construir. Mas, eles nada falam de que Salomão também reconhece sua pretensão descabida que era achar-se hábil o bastante para construir uma casa para Deus; “No entanto, quem seria capaz de lhe edificar a casa, visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter? E quem sou eu para lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante ele?” 2Crônicas 2.6. Na oração feita na inauguração do templo, Salomão disse: “Mas de fato, habitaria Deus com os homens na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei.” 2Crônicas 6.18.  
Deus não cabe nem mesmo no céu, 1Reis 8.27; Isaías 66.1; Atos 17.24.
Portanto, o tal “templo de Salomão” não passa de um insulto a Deus. Ainda que pareça engrandecê-lo, na verdade, faz exatamente o contrário, tornando-o refém de uma estrutura de ferro, cimento e pedras.

Conclusão:
     Que o Senhor tenha misericórdia, não somente desses pilantras que usam sua palavra para enganar, mas também desse povo crédulo, ignorante, desinformado, cegos e que amam a mentira, Jeremias 5.30-31. 

    Em Cristo
    Francisco Rodrigues Filho


Religião é uma Desgraça!

Convite à Loucura Nº42
 Religião é uma Desgraça!
     Pego emprestado essa frase de um grande teólogo brasileiro: “Religião é uma desgraça”. Porque realmente ela é!
O Que é Religião?
    A palavra religião vem do latim religio, formada pelo prefixo re (“outra vez, de novo”) e o verbo ligare (“ligar, unir, vincular”). A religião é um vínculo. Quais as partes vinculadas? O mundo profano e o mundo sagrado, isto é, a natureza e as divindades que habitam a natureza ou um lugar separado da natureza.
     Seja em qual for a religião, o templo é uma peça indispensável.
     Por meio da sacralização e consagração, a religião cria a idéia de espaço sagrado. Os céus, o monte Olimpo (na Grécia), as montanhas do deserto (em Israel), templos e igrejas ( nas nossas sociedades) são santuários.
     Resumidamente Religião no sentido cristão, nada mais é do que o homem tentando, com todas as forças, criar ou manter um vínculo com Deus enquanto que no espírito do Evangelho de Cristo vemos Deus se vinculando ao homem. É por isso que cremos que o verdadeiro cristão não pode ser religioso.
     Se, hoje, alguém se considera religioso ou diz fazer parte de uma religião, não poderia estar mais longe da verdade de Deus.
     Engana-se quem pensa que somos religiosos. Não somos. E esse pensamento só cabe na cabeça de quem não sabe o que é religião ou como se dá a religiosidade.
     Quem observa o nosso trabalho, os nossos folhetos, os nossos estudos verá que frequentemente estamos combatendo a religiosidade e seu sistema, assim como Cristo fez!
O que a Bíblia diz?
       A palavra religião como a conhecemos não existe na bíblia.
      Em Tiago 1.26-27, “Se alguém supõe ser religioso,(qrhsko//j) deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião(qrhskei//a) é vã. A religião (qrhskei//a) pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”
      Aqui em Tiago é o único uso que se faz desse adjetivo grego.
      Qrisko//j, (thriskós), foi um termo usado por escritores antigos no sentido de atividade, oração e cerimônia de culto em geral.
      Quando Tiago escreveu esse termo ele não tinha a noção de religião como temos hoje. Algumas vezes esse termo era usado no sentido de ritual, em contraste com a verdadeira santidade; e, nesse caso, o sentido é depreciatório. Explico isso para lhes mostrar o quanto a religião é alheia a doutrina de Cristo, pois ele não nos ensinou a seguir-mos ritual nenhum! O ritual, a oração cerimonial e cultos em geral que agrada a nosso Deus é aquele que se caracteriza pela prática de amor à Deus e ao próximo.
      Embora essa palavra seja, por si mesma, apropriada para descrever o culto religioso, com seus ritos, cerimônias e questões externas, Tiago mostra que a verdadeira forma de adorar a Deus deve ser mais profunda do que isso.
     A palavra original aqui traduzida, (Tiago 1.26-27), como religião, qrhsko//j, (thiskós) não tem o significa de religião que conhecemos hoje em dia. Por isso o verdadeiro discípulo de Cristo não pode se considerar um ser religioso, nem dizer que Cristo fundou uma religião.
     O nosso Senhor não era religioso, por isso também nós não podemos ser; mas, será exagero dizer que a religião é uma desgraça? Não! A religião é exatamente isso, sabe por que? Vejamos o porquê dessa minha opinião!
Ceia do Senhor!
     Jesus, instituiu uma refeição completa, (deipnon), deípnon, para seus discípulos recordarem a relação que tinham com Cristo e uns com os outros.
     A religião transformou isso em um ritual simbólico onde a refeição foi substituída por um dedal de suco de uva e uma migalha de pão.

Batismo Cristão.
     Deus instituiu o batismo como a forma de demonstrar para o mundo, de forma visível e externa, aquilo que antes já tenha ocorrido no interior e de forma invisível, que foi o batismo com o Espírito Santo, transformando aquele pecador em um santo justificado por Deus.
    A religião transformou o batismo em um ritual onde o indivíduo se declara salvo. A religião fez do batismo, nada mais do que uma condição necessária para pertencer a uma determinada instituição. Tanto que se o indivíduo, durante sua vida, pertencer a dez instituições, ele terá que se batizar dez vezes. Se alguém quer pertencer a um grupo religioso, tem que batizar-se. É um ticket, um ingresso para entrar em uma instituição religiosa, onde a forma depende do ramo teológico; tem que mergulhar na água, outro diz que é jogando água na cabeça.
A Conversão!
Biblicamente o indivíduo é convertido quando o Espírito Santo vem, de forma voluntária, morar nele por pura graça. Convertendo-lhe e convencendo do pecado da justiça e do juízo, (João 16.8).
A religião transformou a conversão em ritual onde o camarada é quem decide e escolhe levantar a mão em uma reunião e ir até a frente receber uma oração e apartir Dalí tem por obrigação de participar de suas reuniões, entregar na igreja dez por cento do que ganhar e obedecer a todas as mandingas proporcionadas pelos seus líderes, suas confissões de fé, cânones, credos e estatutos. Se não for assim, na religião, você não se converteu!
O Evangelismo!
O Próprio Evangelho nos ensina que evangelizar, como a própria designação sugere, é espalhar o evangelho, e o evangelho é todo o ensino do Cristo vivo.
A religião transformou a evangelização em nada mais do quê recrutar pessoas para determinada instituição.
Política.
A maioria das religiões desejam ardentemente destacar-se no mundo político. Algumas instituições até tentam desesperadamente colocar, e outras até conseguem, seus líderes no mundo político. Uma grande obsessão das instituições aqui no Brasil é colocar algum de seus líderes como presidente.
Os cristãos não se envolviam em assuntos políticos no início da igreja cristã. Isso por que Jesus sempre assumiu uma posição neutra nesse assunto. Ele rejeitou firmemente propostas para se tornar um governante político (Mateus 4.8-100. “Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.” João 6.15.
Pilatos, o governador da Judéia do tempo de Jesus perguntou a ele sobre supostas ambições políticas, veja como Jesus respondeu, (João 18.33-36). Fica claro que Jesus não se envolvia no sistema político de seus dias.
 A Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é suficiente para converter os homens de seus maus caminhos. Romanos 10.17.
Diante de tudo que foi visto, nota-se que a religião tenta invalidar a Palavra de Deus por causa de sua tradição!
“Invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes.” Marcos 7.31. Aqui Jesus condena a tradição dos anciões da religião judaica.
 Salvação por meio de...
Em toda religião, as pessoas lutam para se livrar do pecado e, para isso, utilizam de várias práticas. Tipo; orar de maneira específica, fazer muitas boas obras, suprimir o prazer sexual legítimo delas, seguir dietas especiais, deitar em camas com pregos etc.
A singularidade de Jesus é apresentada em sua declaração: “... o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados...” (Mateus 9.6). Não há obra de religião alguma que possa nos livrar de nossos pecados.
Conclusão:
Por tudo isso e muito mais, declaramos que não somos religiosos nem o foi o nosso Senhor Jesus Cristo. Porque religião é uma desgraça.

Em Cristo


Francisco Rodrigues Filho

sábado, 9 de agosto de 2014

PARA MEUS LEITORES !!

Lei contra o ‘’cristianismo’’
 

Guerra de morte contra o vício: o vício é o cristianismo
Artigo Primeiro – Qualquer espécie de antinatureza é vício. O tipo de homem mais vicioso é o padre: ele ensina a antinatureza. Contra o padre não há razões: há cadeia.
Artigo Segundo – Qualquer tipo de colaboração a um ofício divino é um atentado contra a moral pública. Seremos mais ríspidos com protestantes que com católicos, e mais ríspidos com os protestantes liberais que com os ortodoxos. Quanto mais próximo se está da ciência, maior o crime de ser cristão. Conseqüentemente, o maior dos criminosos é filósofo.
Artigo Terceiro – O local amaldiçoado onde o cristianismo chocou seus ovos de basilisco deve ser demolido e transformado no lugar mais infame da Terra, constituirá motivo de pavor para a posteridade. Lá devem ser criadas cobras venenosas.
Artigo Quarto – Pregar a castidade é uma incitação pública à antinatureza. Qualquer desprezo à vida sexual, qualquer tentativa de maculá-la através do conceito de “impureza” é o maior pecado contra o Espírito Santo da Vida.
Artigo Quinto – Comer na mesma mesa que um padre é proibido: quem o fizer será excomungado da sociedade honesta. O padre é o nosso chandala – ele será proscrito, lhe deixaremos morrer de fome, jogá-lo-emos em qualquer espécie de deserto.
Artigo Sexto – A história “sagrada” será chamada pelo nome que merece: história maldita; as palavras “Deus”, “salvador”, “redentor”, “santo” serão usadas como insultos, como alcunhas para criminosos.
Artigo Sétimo – O resto nasce a partir daqui.

"Pessoas para quem a vida cotidiana é muito vazia e monótona se tornam facilmente religiosas: isto é compreensível e perdoável, mas elas não tem o direito de exigir religiosidade daquelas para quem a vida não transcorre vazia e monótona."
"Qualquer experiência religiosa é prejudicial ao homem."








“igrejas”: Máquinas de estuprar cérebros, almas e transformar vivos em cadáveres!

Como consequência, o templo, o sacerdócio e o sacrifício do Judaísmo cessaram com a vinda de Jesus Cristo. Cristo é o cumprimento e a realidade de tudo isso. No paganismo Greco-romano. Estes 3 elementos também estavam presentes: Os pagãos tiveram seus templos, seus sacerdotes e seus sacrifícios. Foram apenas os cristãos que descartaram todos estes elementos. Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus. Notavelmente, em nenhuma parte do NT, encontramos os termos “igreja” (ekklesia), “templo”,ou “casa de Deus”, usados para referir-se a edifícios próprios. Ao ouvido do cristão do século I, descrever um edifício como ekklesia (igreja) seria como chamar uma mulher de arranha-céu! O uso inicial da palavra ekklesia (igreja) para referir-se a um lugar de reunião cristã ocorre no ano 190 d.C. por Clemente de Alexandria (150-215). Clemente foi a primeira pessoa a utilizar a frase “ir à igreja”, que era um pensamento alheio ao crente do século I. (Ninguém pode deslocar-se a um lugar que é ele mesmo! Ao longo do NT, ekklesia sempre se referiu a uma assembleia de pessoas, não a um lugar!). Isso despertou nesses hereges, a falta de integridade moral, social e ideológica, pois eles não têm temor a Deus e muito menos crer que Deus existe. Estão ali somente pela profissão de pastor explorando as pobres almas oprimidas pelo capitalismo, com ameaças de maldição baseadas em textos bíblicos do antigo testamento. Algumas dessas almas sofrem uma lavagem cerebral tão grande, que mesmo discernindo todas as falcatruas, explorações voluntárias de pobres crédulos, etc... Ainda continuam pelo status promovido pelo clero, pois logo de início, passam por uma alienação chamada de discipulado, que estupram seus cérebros com doutrinas heréticas de demônios, que o crente não pode isso... Não pode aquilo... E chega um momento em que ele só ver que o que não é pecado é estar dentro do templo, que em minha sincera opinião... É onde estar o maior número de pecados que um ser humano pode cometer.
Constantino — Pai do Edifício da “igreja”
A história de Constantino (285-337 d.C.) abre uma página tenebrosa na história da cristandade. Foi ele quem iniciou a construção dos edifícios eclesiásticos. A história é assombrosa. Quando Constantino entrou em cena, era favorável que os cristãos escapassem de sua condição de desprezo e de minoria. A tentação pela aceitação foi por demais forte para resistir e a bola de neve constantiniana começou a rolar. Em 312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e a aceitação da cristandade.
É importante entender a tática de Constantino — porque ele foi o útero que concebeu o edifício da igreja. O pensamento de Constantino era dominado pela superstição e pela magia pagã. Mesmo após tornar-se Imperador, ele permitiu às velhas instituições pagãs permanecerem como eram antes. Mesmo após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de adoração cristã). (Historiadores continuam a debater se Constantino foi ou não um genuíno cristão. O fato de ter ordenado a execução de seu filho mais velho, seu sobrinho, e seu cunhado, não fortalece o expediente no que diz respeito à sua conversão. Mas não estamos aqui para levar avante esse tipo de discussão). Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado legal. Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. (Constantino descreveu o domingo como “o dia do sol”). Confirmando sua afinidade com a adoração do sol, as escavações de São Pedro de Roma descobriram um mosaico de Cristo como o Sol Invencível. Praticamente até o dia de sua morte Constantino “agia como um sumo sacerdote pagão”. Na realidade ele detinha o título pagão de Pontifex Máximus, que significa o chefe dos sacerdotes pagãos! (No século XV este mesmo título chegou a ser o título honorífico do Papa Católico). Constantino usou decorações e rituais tanto pagãos como cristãos na dedicatória de sua nova capital, Constantinopla. Ele utilizou fórmulas de magia pagã para proteger as colheitas e sanar as enfermidades. Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central.

Então, com tudo isso, pode existir alguma verdade nas igrejas institucionais de nossos dias?







Caminho do discípulo

– Com isto concluo e pronuncio meu julgamento: eu condeno o cristianismo; lanço contra a igreja cristã a mais terrível acusação que um acusador já teve em sua boca. Para mim ela é a maior corrupção imaginável; busca perpetrar a última, a pior espécie de corrupção. A igreja cristã não deixou nada intocado pela sua depravação; transformou todo valor em indignidade, toda verdade em mentira e toda integridade em baixeza de alma. Que se atrevam a me falar sobre seus benefícios “humanitários”! Suas necessidades mais profundas a impedem de suprimir qualquer miséria; ela vive da miséria; criou a miséria para fazer-se imortal... Por exemplo, o verme do pecado: foi a igreja que enriqueceu a humanidade com esta desgraça! – A “igualdade das almas perante Deus” – essa fraude, esse pretexto para o rancor de todos espíritos baixos – essa idéia explosiva terminou por converter-se em revolução, idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social – isso é dinamite cristã... Os “humanitários” benefícios do cristianismo! Fazer da humanitas(1) uma autocontradição, uma arte da autopoluição, um desejo de mentir a todo custo, uma aversão e desprezo por todos instintos bons e honestos! Para mim são esses os “benefícios” do cristianismo! – O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais “sagrados” e anêmicos, sugando da vida todo o sangue, todo o amor, toda a esperança; o além como vontade de negação de toda a realidade; a cruz como símbolo representante da conspiração mais subterrânea que jamais existiu – contra a saúde, a beleza, o bem-estar, o intelecto, a bondade da alma – contra a própria vida...
Escreverei esta acusação eterna contra o cristianismo em todas as paredes, em toda parte onde houver paredes – tenho letras que até os cegos poderão ler... Denomino o cristianismo a grande maldição, a grande corrupção interior, o grande instinto de vingança, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, secreto, subterrâneo ou baixo – chamo-lhe a imortal vergonha da humanidade...
E conta-se o tempo a partir do dies nefastus(2) em que essa fatalidade começou – o primeiro dia do cristianismo! – Por que não contá-lo a partir do seu último dia? – A partir de hoje? – Transmutação de todos os valores!...
1 – Caráter humano, sentimento humano.
2 – Dia nefasto.






Onde está o Sábio?

Este texto pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendeu a verdadeira sabedoria: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido – conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas – e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação – nascida da força – para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo – acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...
Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? – O resto é somente a humanidade. – É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma – em desprezo.






PARA MEUS LEITORES !!...

Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, são as " igrejas". Poderia ser de outra forma? Pois não cabe as "igrejas". A tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres. Não são elas que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não são elas que ameaçam a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não são elas que transformam os vivos em cadáveres ,despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não são essas mesmas "igrejas" implacáveis que procuram perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobresa e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com as "igrejas".

SÓCRATES RANDINELY DE LUCENA

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