domingo, 15 de abril de 2012

Convite à loucura - 23


Nº 23  O Plano de Deus Para a Salvação do Homem!

      Cada religião tem seu próprio jeito de mostrar a salvação do indivíduo. Tem até uma que ensina que o camarada salvo através dela terá dez virgens pra ele no paraiso. Outras pregam que Deus nos salva das dívidas dos problemas, ou seja; só coisas desse mundo. O pior é que; assim também estão ficando as denominações religiosas que se diziam ortodoxas. De um lado, o próprio Cristo diz que ele é a salvação, e que não existe outro meio de se chegar ao Pai senão por ele;“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João14.6). De outro lado as instituições religiosas dizem que pra ver a salvação é preciso; ser membros delas, pregar de porta em porta, adorar outros deuses, praticar a lei do Velho Testamento, dar todo o dinheiro que você tem pra tal instituição e muitas e muitas outras loucuras desse tipo.

O Plano.
       Devido a isso, Deus, iluminou-me para escrever esse folheto tratando de seu plano de salvação para a raça humana!

      No primeiro livro da Bíblia (Gêneses), você pode ler que Deus fez o homem, a mulher, os animais e tudo o mais; e providenciou tudo de bom pra Adão e Eva. O Diabo em forma de serpente engana Eva, fazendo-lhe comer do fruto proibido e dando também ao seu marido. Por causa dessa desobediência, a morte entrou e reinou no mundo, Gêneses 3.1-6;16-19.

       Daí então, Deus nos dá os Dez Mandamentos para que o homem  reconheça o quanto ele pecou e peca, e para que o pecado fique ressaltado, e assim o homem veja que sem Deus não há como ele salvar-se; leia Êxodo 20.1-17; Romanos 3.19-20. Assim a lei serve para nos levar à Cristo; “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.”  Gálatas 3.24. Um “aio”, do grego: paidagôgós, (de onde vêm nossa palavra pedagôgo) era um guardião, um tutor. Era um escravo empregado por famílias gregas e romanas para se encarregar dos meninos entre os 6 e 16 anos, cuidando de seu comportamento e acompanhando-o sempre que saísse de casa, indo, por exemplo, à escola. Os aios, com frequência, eram disciplinadores severos, fazendo com que aqueles sob os seus cuidados ansiassem pelo dia em que estariam livres de sua custódia.
       A lei era nosso aio, o qual, ao mostrar os nossos pecados, estava nos levando a Cristo. O momento que nos livrou do aio,(que era a lei) foi a vinda de Cristo.

      Depois de tudo isso, o que o homem pode esperar é a ira de Deus que está por vir sobre toda a humanidade, Hebreus 9.27.
    “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Atos 17.30-31. E lembrem-se que nada que o homem tenha, fará diferença no dia do julgamento, “As riquesas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte.” Provérbios 11.4. A própria Bíblia nos deixa claro que é impossível para o homem cumprir toda a lei de Deus, “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” Tiago 2.10.

       Por isso ela não salvará ninguém, Gálatas 2.16, pois só por meio de Cristo podemos ser justificados de nossos pecados, coisa que a lei de Moisés não conseguiu fazer, Atos 13.39.

        Ciente de que somos pecadores e que não há como nos limpar com Deus, já que é impossível cumprir os Dez Mandamentos na íntegra, o que poderíamos esperar era a condenação ao inferno de fogo ardente, onde seríamos atormentados de dia e de noite por toda a eternidade, Apocalipse 20.15; 2Pedro2.4-9; 2Tessalonicenses 1.6-10.

      Quando tudo parece está perdido para todos, Deus, na sua infinita misericórdia e amor, resolve esse problema. Leia atentamente Romanos 5.6-8;  18-19; Efésios 2.4-5. Observe nesses textos que quando o pecado entrou no mundo, a morte passou a reinar, mas ela foi vencida pela morte de Cristo. Uma vez que, por meio de sua morte, Jesus pagou a culpa dos pecados, e uma vez que sua justiça sem mácula foi creditada em nossa conta, Deus nos declara inocentes e nos recebe na condição de justos. Romanos 4.22-24; Filipenses 3.9. Esta é a doutrina conhecida como “justificação.”

        Jesus Cristo venceu até mesmo a morte, Apocalipse 1.17-18; 1Coríntios 15.20-26. A morte já está vencida pela ressurreição de cristo, Lucas 20.35-36; João 11.25-26. Por isso quem crê em Jesus ainda que morra viverá, pois passou da morte para a vida, Efésios 2.1; João 5.24-25. Contudo a morte será derrotada por completo no final, quando Jesus voltar;“O último inimigo a ser destruído é a morte.” 1Coríntios 15.26.
         Hebreus 9.27-28; “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”

         O evangelho popular da nossa geração geralmente deixa a impressão que Jesus é um salvador de problemas, tristeza, solidão, desespero, dor e sofrimento. As Escrituras dizem que ele veio salvar as pessoas do pecado, e não de problemas desse mundo, João 16.33.

         Mais uma vez, Deus providenciou o melhor para o homem, cabe agora ao homem crer nessa providência, João 3.17-18; Atos 3.19; “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” Romanos 8.1; 1João 2.1-6. Quando Deus nos chama e nos presenteia com seu Santo Espírito, temos em nós a vontade de lutar contra o pecado e fazer a plena vontade dele! Nasce em nós um arrependimento da antiga maneira como vivíamos e convertermos nosso estilo de vida para uma mentalidade santa, separada para Deus.

         Se tivéssemos que pagar, ficaríamos separados de Deus para sempre. Por isso ele mesmo tornou-se homem, nascendo de uma virgem para pagar o preço por nós na cruz. Ninguém pode queixar-se de Deus. Ele provou seu amor fazendo tudo o que podia e, deste modo, é, ao mesmo tempo “justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” “Tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3.26).