Convite à Loucura Nº32 A Lei da Mordaça.
Etimologia;
Mordaça é o objeto com que se tapa a boca de alguém a fim de que não fale nem
grite.
Figuradamente, mordaça é a repressão da liberdade de falar ou de
escrever.
Lei da
Mordaça é o espírito que permeia as instituições religiosas. Aplicando a lei da
mordaça em seus líderes e membros, o sistema religioso tenta coibir, conter,
refreiar a verdade do Evangelho da Graça pregado pelo “Convite à Loucura”.
Mordaça
sugere um ato de dominação para quem coloca a mordaça e de submissão á quem é
amordaçado. É esse espírito que reina nas instituições religiosas. Os que fazem
parte do alto-clero domina seus súditos submissos, sem que esses últimos
reflitam na Palavra de Deus e por isso erram por não conhecerem nem a Palavra
de Deus nem seu poder, Mateus 22.29. Outros conhecem as Escrituras contudo
optam por obedecer e ser submissos aos seus líderes do que em obedecer a
Palavra de Deus.
A
Filosofia que destrói a Lei da Mordaça.
A
filosofia consiste na busca pela verdade, e visto que toda verdade é verdade de
Deus, então, a filosofia contribuirá ao nosso melhor entendimento de Deus e do
seu mundo. A palavra filosofia é derivada de duas palavras gregas que significa:
“amando a sabedoria”. Uma pessoa que possui um espírito filosófico, é movido
pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar
as coisas, as ações, as pessoas, os acontecimentos, a
vida; em resumo, é movido pelo desejo de saber.
O primeiro trabalho de uma seita no
processo de lavagem cerebral que realizam nos seus adeptos é destruir o
espírito filosófico que possa existir neles; e para isso eles usam a lei da
mordaça. A lei da mordaça cala àqueles que vêem que algo está errado e tentam
questionar, mas têm a mente fachada para que nunca cheguem ao pleno
conhecimento da verdade.
Todo o sistema religioso atual luta contra
essa idéia de que a pessoa simples use sua capacidade natural de filosofar.
Eles odeiam quem faz perguntas e condicionam suas ovelhas a ouvirem e
obedecerem e nada mais. A centena de anos essa lavagem cerebral vem sendo
aplicada e o povão não reage.
Quando algum líder, que entende um pouco
mais se levanta contra suas doutrinas, logo lhes é aplicado, por seus superiores,
“a lei da mordaça”. A Bíblia diz que
devemos usar de filosofia pois só assim poderemos; anular sofismas e toda
altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando assim cativo todo
pensamento à obediência de Cristo (2Coríntios 10.4-5).
Mentes
Fechadas
Muitas instituições heréticas acreditam
ter a verdade de Deus dentro de uma pasta, como se ela ali estivesse. Pensam
que somente elas estão de posse dos oráculos divinos. Por isso seus membros
possuem mentes fechadas. Essa indisposição de ao menos considerar qualquer
outro ponto de vista tem frequentes manifestações radicais.
Agora partindo para as instituições que
se dizem ortodoxas, que agem conforme a doutrina religiosa tida como
verdadeira, elas não são tão radicais como as seitas heréticas, mas também
ensinam aos seus membros a fecharem suas mentes. Proíbem a membresia de lerem
meus folhetos. O contrário disso deveria observar julgar, discernir todas as
coisas. No entanto os que fazem parte do alto-clero dizem as pessoas para que
não leiam isso ou aquilo. Por que esse medo? Por que ordenar que as pessoas se
fechem para o novo? (que na realidade não tem nada de novo, pois já foi pregado
a mais de dois mil anos atrás). Não será que todo esse medo é pelo mesmo motivo
que as seitas ensinam aos seus adeptos a se fecharem? Isto é; medo de que eles
cheguem ao pleno conhecimento da verdade? É claro que sim!
“Julgai todas as coisas, retende o que é
bom...” 1Tessalonicenses 5.21. Já expliquei bem esse texto no folheto Nº16.
Quando as seitas ouvem os argumentos do Convite à Loucura,
simplesmente revidam: “Sim, mas em tal
lugar na Bíblia diz que...!” Em vez de se ocuparem com as provas que
apresentamos, eles tentam nos atrair ao seu território, sem admitir as nossas evidências
ou sequer demonstrar refletir nelas.
Esse comportamento é bastante comum
entre os adeptos das seitas e entre aqueles que estão mercadejando a Palavra de
Deus.
Exemplos
de Rejeição à Lei da Mordaça
Tentaram aplicar a lei da mordaça também
nos discípulos de Jesus, mas foi em vão. Ordenaram a Pedro e João que não
falassem nem ensinassem em o nome de Jesus. Eles não obedeceram, Atos 4.16-20;
5.28-29. E por causa dessa desobediência o sinédrio queria matá-los e graças a
Gamaliel apenas os açoitaram e os soltaram. E o texto Bíblico ainda diz que os
apóstolos se alegraram por terem sido considerados dignos de sofrer por causa
do nome de Cristo, Atos 5.40-42.
Por três vezes foram proibidos de falar
em nome de Jesus, foram por três vezes, nesse texto, amordaçados, mas a mordaça
não permaneceu pois eram servos verdadeiros de Cristo, Atos 4.17-18; 5.28; 40.
É assim que os filhos de Deus agiam no passado e devem agir hoje; não se
deixando amordaçar!
Para você que prefere viver nesse
mundinho de hamster, com uma visão de toupeira nesse processo de “emburrecimento” e com esse espírito de “zumbificação” espiritual, o problema é
seu, aceite viver pra sempre amordaçado e sob o controle de seus líderes. Só
sei que nós do Convite à Loucura, assim como os
apóstolos Pedro e João, não podemos deixar de falar das coisas que vimos e
ouvimos, Atos 4.20.
Meu conselho é; não deixem matar o
filósofo que há em você. Pergunte, estude, duvide, peça, busque, bata e toda
porta se abrirá, Mateus 7.7-8.
Nos seminários, dissimuladamente, eles
ensinam que os alunos devem ler tudo, até textos de hereges como Karl Barth e
outros. No entanto flagrei pastores proibindo sua comunidade de lerem meus
folhetos. Usem de filosofia; o que está por trás desse receio? Por que esse
medo? Pensem, pensem!
A realidade é que eles temem que olhos
sejam abertos, assim como os meus e de muitos outros irmãos foram, e vejam que
para servir a Deus não necessitamos ser escravos do institucionalismo
religioso.
Como escreveu Arthur Ford, citado por R.
N. Champlim:
“Da covardia que teme
novas verdades,
Da preguiça que
aceita meias-verdades,
Da arrogância que
pensa conhecer toda a verdade,
Ó Senhor, lívra-nos.”
Em Cristo
Francisco Rodrigues Filho