sábado, 3 de março de 2012

Convite à loucura


Nº 17  “Igreja Amigável!
       A igreja que você frequenta é uma igreja amigável? Vou explicar isso melhor! Sua igreja é daquelas que faz de tudo pra atrair o maior número de pessoas possível? A maioria  das instituições que conheço é assim. São aquelas igrejas pragmáticas que abraçaram a filosofia de “Marketing.”

O que é a Filosofia de Marketing?
       Filosofia de Marketing, no meio cristão é; “Fornecer aos não-cristãos um ambiente inofensivo e agradável. Se for possível pregar um sermão, torne-o breve e recreativo. Tudo para que os incrédulos sintam-se bem.” Isso é uma filosofia de Marketing que cada vez mais torna-se comum no meio evangélico.

        Hoje em dia, nada mais é impróprio para o culto a Deus, vemos nas igrejas; rock nostálgico, heavy metal, rap, dança sensual, comédia, palhaços, mímica e magia teatral; tudo isso tornou-se parte do repertório evangélico, nas igrejas amigáveis.

         A igreja amigável está repleta de “ministros” que adulam os homens sem se preocuparem com Deus, seu produto (evangelho) tem que satisfazer seus clientes. Quão diferente eles estão do ensino Bíblico. Paulo escreveu aos Gálatas;“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” Gálatas 1.10, veja também; 1Tessalonicenses 2.4-6.
     Na filosofia de Marketing a satisfação do cliente é o objetivo maior a ser alcançado. Os líderes não declaram às pessoas o que Deus requer delas, mas seu objetivo é descobrir quais são as exigências das pessoas e fazer o que for necessário para satisfazer essas necessidades. O público é soberano, e não mais Deus. Toda atividade deles tem como fonte a estratégia humana, e não a Palavra de Deus.

Vamos à bíblia.
    Os primeiros cristãos causavam alvoroço, agitaram e transtornaram o mundo Atos 17.6. Hoje, é o mundo que transtorna e vira as igrejas de cabeça para baixo.
       A igreja de Jerusalém não era nem um pouco amigável. Era exatamente o oposto. Veja que o episódio do castigo de Ananias e Safira inspirou grande temor a todos (Atos 5.11). Os descrentes apesar de admirarem muito os crentes, só de pensar em frequentá-la aterrorizavam seus corações, (Atos 5.13). A igreja, sem dúvida alguma, não era um lugar para os pecadores sentirem-se a vontade, era um lugar que causava medo! Mesmo assim isso não impediu que os verdadeiros eleitos fossem tocados pelo Senhor, (Atos 5.14).

Pragmatismo.
         Na ância de se tornar amigável, a igreja tornou-se pragmática. Pragmatismo é a noção de que o significado ou o valor de algo é determinado pelas consequências práticas. O pragmatismo define a verdade como aquilo que é útil, significativo e benéfico.
         Na igreja o que funciona, ou seja; o que enche templos é o que vale. Qualquer prática que funcione é válida. Você pode estar pensando: “Não tem nada de mau nisso.” Só que, a verdade espiritual e bíblica não é determinada baseando-se no que “funciona” ou no que “não funciona”. Veja que o evangelho frequentemente não produz uma resposta positiva (1Coríntios 1.22-23; 2.14). Por outro lado, as mentiras satânicas e o engano podem ser bastante eficazes (Mateus 24.23-24; 2Coríntios 4.3-4). A reação da maioria não pode ser um parâmetro seguro para determinar o que é válido (Mateus 7.13-14), e a prosperidade não é uma medida para a veracidade (Jó 12.6).

        Novos métodos como a dramatização, dança, comédia, variedades, grandiosas atrações, concertos populares e outras formas de entretenimento, segundo o pragmatismo são, supostamente, mais “eficazes”, ou seja, atraem grandes multidões.
       Por atrair muitas pessoas, essas táticas pragmáticas são mais eficazes e mais valorizadas do que a própria Bíblia Sagrada.

       Jesus Cristo não banalizou o pecado na igreja para deixa-la mais amigável, ao contrário, ele dá instruções claras de como trata-lo em Mateus 18.15-20.

       Se “amigável” for isso que considera esse moderno movimento pragmático, com certeza Jesus não era um pastor “amigável.” Veja como ele tratou alguns que queriam seguí-lo, Lucas 9.57-60; e o jovem rico que queria saber sobre a salvação, Marcos 10.17-22; e veja como ele tratou alguns que se escandalizavam com sua doutrina, e até mesmo os doze, João 6.60-71.

        O temor de Deus sempre foi uma doutrina central na igreja primitiva. Incrédulos e crentes foram ensinados a temê-lo. Esse movimento da “igreja amigável” ao invés de suscitar o temor a Deus, procura mostrá-lo como um Deus “legal”, festivo, pacato, manso e permissivo.
       Pecadores arrogantes, que deveriam se aproximar de Deus com grande temor, são encorajados pelos ministros das “igrejas amigáveis” a abusarem do seu amor. Não ouvem nada sobre a ira divina. Ver: 1Pedro 4.17-19; 2Coríntios5.11.

       Não podemos fazer uso do entretenimento como uma ferramenta para o crescimento da igreja, isso é falta de confiança em Deus, em suas promessas, e em sua palavra. Não se pode render homenagens ao deus entretenimento.

       A nossa mensagem deve ser; aos descrentes: “Convertam-se a Cristo!” Aos crentes: “Santifiquem-se em Cristo!” E aos hereges: “Voltem-se para Cristo!.” Que é o que estou fazendo nesse momento, exortando para que esses líderes institucionais de “igrejas amigáveis,” voltem-se para Cristo. Eles precisam parar de entreter bodes e voltar a alimentar as ovelhas. Não podemos apresentar o cristianismo como uma opção atrativa. Nada nas escrituras indicam que a igreja deveria atrair as pessoas à Cristo (Atos 4.12). O evangelho não tem o objetivo de ser atraente, no sentido do Marketing moderno. O evangelho é uma “pedra de tropeço e rocha de escândalo” (Romanos 9.33;1Pedro 2.8). O evangelho é perturbador, chocante, transformador, confrontador, produz convicção de pecados e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer Marketing” do evangelho bíblico. Aqueles que procuram remover a ofensa, ao torná-lo entretenedor, inevitavelmente corrompem sua mensagem.
     Cuidado, o crescimento quantitativo pode ser enganador. Vemos muitas “igrejas grandes”, onde na verdade não passa de uma proliferação de um movimento social ou psicológico mecanicamente induzido, uma contagem numérica, mas não da verdadeira igreja de Deus. Seus membros não têm vida.
Esse é o resultado do evangelismo de Marketing.

Mas, como é a igreja verdadeira?
A verdadeira igreja de Deus é uma comunhão vibrante, amigável, honesta, adoradora e comprometida de crentes que ministram uns aos outros, assim como a igreja de Atos 4, uma igreja que se abstém do pecado; onde os crentes se mantém responsáveis uns pelos outros e que ousadamente proclamam a verdade completa das Escrituras. As pessoas que amam as coisas de Deus talvez não achem tal lugar muito “amigável”. Mas a bênção do Senhor estará sobre essa comunhão de verdadeiros crentes, que estão reunidos em um lugar tendo tudo em comum uns com os outros, pois foi pra isso que Deus ordenou que a igreja deve ser. E, como prometeu, ele haverá de acrescentar pessoas à Igreja.






Nº 18 Como seria se recebêssemos uma visita de Jesus?
       Para quem crer nas Escrituras, é fato de que quando Jesus vier será rara a fé no mundo. Será como nos dias de Noé (Lucas 17.26), e de Ló (Lucas 17.28). O período anterior à sua volta será marcada por perseguição, apostasia e descrença, (Mateus 24.9-13;24). “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”Lucas 18.8.
       Hoje, o mundo secular vive em total desarmonia com a vontade de Deus, e não é diferente no mundo religioso. Com isso, tomo a liberdade de imaginar; como seria se Jesus viesse nos fazer uma visita, hoje?
       Em qual igreja ele se congregaria? Quem ouviria sua palavra? Baseariam-se em quê,  pra ouvir ou não sua palavra? Vamos usar um pouco nossa imaginação e juntar com o que vemos no dia-a-dia e vamos imaginar essa situação.
       É claro que se trata de uma situação fictícia, não é doutrina nem de fato será assim, mas uma obra de ficção, e quero com ela provocar a imaginação de quem está lendo-me. Estou exercendo o privilégio de ter recebido a bênção da imaginação. E quero compartilhar isso com vocês.
A Reação das Instituições!
       Uma denominação iria dizer: “Esse camarada é muito pobre pra ser o Senhor Jesus, O Senhor é dono do ouro e da prata, ele tem que ser rico!”
       Outra diria: “Ele opera muito milagre e muita maravilha, dá pra nóis não! Vamos deixa-lo pra lá. Somos Calvinistas Supralapsarianos secos e não acreditamos em milagres.”
      Já outra, seria muito severa e diria: “Ele não fala língua estranha, não tem o Espírito Santo. É um herege, pois suas pregações não tem fogo!”
      Uma quarta denominação religiosa diria: “Ele tem que fazer seminário e ir fazer um treinamento no Rio de Janeiro, já que ele não tem formação acadêmica. Pra ter autoridade para pregar e até pegar em uma caneta pra escrever algo, tem que ser preparado!”

A Reação de Alguns!
        Depois de ser rejeitado por todas as instituições, o Senhor vai para as ruas pregar como antigamente. E, pra sua surpresa, a reação das pessoas não é diferente das instituições.
       Uns dizem: “Nada a ver! Esse cara é muito radical.” Outro, depois de ouvir Jesus falar por mais de duas horas, disse: “Meu pastor nunca me ensinou isso aí, por isso, não vou acreditar em você. Eu amo o meu pastor e acredito em tudo o que ele diz.” Já outro totalmente indignado disse: “Sou membro de tal igreja, sou presidente do comitê de arranjos florais, líder de jovens, vice presidente do conselho administrativo e muito amigo do pastor. Acha que vou trocar tudo isso pelo que você acabou de falar? Não sei nem quem é você.” Uma terceira pessoa disse: “É, acho bastante sensato o que você está ensinando, contudo já estou muito tempo na igreja tal, sou dizimista, mesmo sabendo que dizimar não faz parte do Novo Testamento, mas todos me respeitam quando dizimo, o pastor me bajula muito e isso me faz parecer que sou importante, me faz bem, me faz sentir aceito e eu adoro isso.”
         Um pouco triste, o Senhor resolve juntar-se a um pequeno grupo que se reune em uma casa. E, pra sua surpresa ele viu que aquele grupo oravam, lia as Escrituras, estudavam o que estava sendo lido. Todos participavam, não existia hierarquia entre eles, até o Senhor participou, já que era um novo membro desconhecido. E Jesus melancólico chorou lembrando-se do passado com seus discípulos. Viu que ali existia amor, compreensão, todos estavam convictos de que eram pecadores, ninguém era mais do que ninguém, do contrário, todos eram iguais e exortavam e ensinavam uns aos outros em amor. Então Jesus disse: “Encontrei minha igreja!”

Jesus é Procurado!
        Em outro lugar, não muito longe dalí, todas as instituições reuniram-se e chegaram a essa conclusão: “Queridos e amados irmãos; diante de tudo que vimos e ouvimos do Senhor Jesus, ou seja; suas idéias que, são muito radicais, seus pensamentos libertinos e sua doutrina muito perigosa para o nosso conforto. Vivemos todos esses anos tendo tudo sobre controle e agora estamos desestabilizados com tudo o que ele ensinou. Tudo o que ele disse está em desacordo com nossas crenças e tradições. Algumas de nossas igrejas fecharam com o fundo de caixa no vermelho, porque Jesus tem ensinado que o dízimo sagrado, faz parte da Lei do Velho Testamento, fazendo assim com que muitos de nossos assíduos dizimistas desistam dessa prática.
      Diante de tudo isso decidimos em unanimidade que o Senhor Jesus não veio em boa hora, e que, por isso, devemos crucificá-lo novamente.”

      E depois dessa declaração, todos gritaram em uníssono: “Amém!”
      Juntaram-se com a polícia local e foram procurar por Jesus, que foi encontrado numa reunião em uma casinha com um grupo de crentes. Arrastaram-no para fora e crucificaram-no novamente.

Conclusão!
       Essa ficção ilustra a rebeldia daqueles que se dizem líderes espirituais, e que em seu subconciênte acham que são donos de Deus, contudo vivem totalmente para seus objetivos e amam e seguem suas tradições mais do que sua Palavra. Essa é uma triste realidade em que se encontra o sistema religioso atual.
        A próxima vinda do Senhor Jesus será para completar a salvação dos fiéis¸ Hebreus 9.28; 1Pedro 1.5. Ser glorificado em seus santos, 2Tessalonicenses 1.10. Trazer à luz as coisas ocultas das trevas, 1Coríntios 4.5. Julgar, Salmos 50.3-4; João 5. 22; 2Timóteo 4.1; Judas 15; Apocalipse 20.11-13. Destruir a morte, 1Coríntios 15.25-26. E reinar, Isaías 24.23; Daniel 7.14; Apocalípse 11.14.
      Deus nos deu sua Lei para que vejamos o quanto estamos longe de agradá-lo, e por isso o que podíamos esperar era o fogo do inferno ardente, onde o desobediente será atormentado dia e noite por toda a eternidade, Ap 20.15; 2Pe2.4-9; 2Ts 1.6-10. Deus resolveu esse problema, enviando seu Filho pra morrer por nós, Rm 5.6-8;18-19.
     Se tivéssemos que pagar, ficaríamos separados de Deus para sempre, por isso, ele mesmo se tornou homem, nascendo de uma virgem para pagar o preço em nosso lugar. Ninguém pode queixar-se de Deus. Ele provou seu amor fazendo tudo o que podia para a nossa salvação. Deus mesmo sofreu o castigo, e deste modo, é ao mesmo tempo; “Justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.26).



Nº 19 Dízimos; Graça ou Lei ?
        Já escrevi dois folhetes sobre o dízimo; o Nº2 e, o Nº3. Com eles tentei ensinar que; “É um dever do cristão sustentar a verdadeira obra de Deus, contudo o que se vê por aí, é alguns ficando rico com os dízimos, enquanto outros passam fome. Além disso os líderes institucionais em sua ganância,  ensinam que os que dizimarem serão abençoados, e os que não, serão amaldiçoados.”
         As reações foram diversas; alguns ficaram surpresos, outros indignados, por terem sido enganados por todo esse tempo, e, como não podia ser diferente, os que são sustentados com o dízimo ficaram furiosos.

Vamos estudar mais!
         Vejamos um pouco mais o que a Bíblia diz sobre dízimos. A Palavra de Deus registra três tipos de dízimos; o que diferencia ainda mais o dízimo bíblico para o dízimo praticado hoje nas igrejas.
         Primeiro Dízimo: Era para o sustento dos sacerdotes Levitas que serviam ao povo, Números 18.20-26. Por não terem herança entre os filhos de Israel, todos os outros tinham que sustenta-los. Quando o dízimo foi instituído pela lei, tinha a finalidade de manter os filhos de Levi, pois esses não receberam parte nem herança na terra prometida (Números 18.24). As demais tribos de Israel dizimavam aos Levitas o necessário para a manutenção cotidiana, pois não possuíam propriedade na terra.
       Hoje, os trabalhadores, na sua maioria assalariados, sustentam os que vivem sem trabalhar e em abundancia de bens, mantendo suas mordomias sob o pretexto de ministrarem a obra de Deus.
       Segundo Dízimo: Deuteronômio 14.22-29, Produção agrícola, praticado e consumido nas celebrações das convocações aos cultos no santuário, esses dízimos era da produção de cada um, e era consumido pelos próprios dizimistas, Deuteronômio 12.6-7.
       Terceiro Dízimo: No terceiro e no sexto ano do siclo sabático, era ofertado um dízimo beneficente, esse era o terceiro dízimo, para o auxílio, além dos Levitas, também para os estrangeiros, órfãos e viúvas. Em vez do Israelita levar esses dízimos ao santuário central, eram armazenados nas cidades. Pois destinava-se a alimentar os Levitas, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros que moravam no meio deles. Deuteronômio 14.28-29; 26.12; Números 18.26-32.
      Confira na sua Bíblia, é a palavra de Deus que está afirmando isso. Eu quero ver algum bruxo ou pajé institucionalizado dizer que eu estou fora de contexto!

Será que temos que dizimar pra sermos abençoados?
      Para receber a graça e as bençãos do Senhor, não precisamos pagar mais nada, Mateus 10.7-10. É Cristo que nos dá a vida, a respiração e todas as coisas (Atos 17.25). Não se deixem enganar por esses venais autoritários que se desviaram da fé e a si mesmos se atormentarão com muitas dores, pois amam o dinheiro, e esse amor é a raiz de todos os males.
        Eles exigem que os dez por cento dos rendimentos sejam entregues nesses lugares onde ninguém mais sabe o destino desse dinheiro, nesses lugares onde ninguém mais sabe o destino desse dinheiro, retrocedendo as fábulas judaicas no rudimento da lei, anulando assim o sacrifício do Cordeiro de Deus.

E Mateus 23.23?
ainstein e o dízimo         Em Mateus 23.23, Jesus repreende os escribas e fariseus por estarem dando excessiva atenção ao dízimo das pequenas hortaliças do campo e estavam “negligenciando os preceitos mais importantes” da misericórdia e da fé. Então, Jesus disse que eles deveriam se concentrar nas questões mais importantes “sem omitir” as outras.
         Alguns que não conseguem ver a divisão que existe na Palavra entre o Antigo Testamento (feito de leis, cerimoniais e rituais) e o Novo Testamento (totalmente da Graça), aqueles que ainda trazem no lombo o pesado fardo da lei, podem levantar-se e dizer: “E em Mateus 23.23, Jesus não está ratificando a prática do dízimo?” Sim, Jesus está dizendo aos escribas e fariseus que a lei deveria ser cumprida, mesmo em seu ministério. Jesus era judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Ele estava na tutela da lei de Moisés, por isso ele reconheceu-a, e disse dessa forma, devido sua responsabilidade de cumprir toda a lei Mateus 5.17-18.
         Ele cumpriu toda a lei; Foi circuncidado ao oitavo dia e apresentado na sinagoga, (Lucas 2.21-24;39). Assumiu o sacerdócio aos trinta anos de idade, (Lucas 3.23; Números 4.43;47). Quando curou leprosos mandou que eles apresentassem a oferta ao sacerdote, cumprindo assim a lei de Moisés (Mateus 8.4; Levítico 14.1-7).
         Porém quando ele morreu na cruz, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo. A prática do dízimo é uma tentativa de costurar esse véu novamente, pois anula o sacrifício de Cristo e volta para a era do Velho Testamento.
      Cristo não veio ensinar os Judeus a viverem bem a velha aliança. Do contrário, ele nos deu uma nova aliança, Mateus 26.26-28. E um novo mandamento, João 13.34. Por isso, de agora em diante a justiça não provém mais da lei, nem de obras, (Gálatas 2.21).
      “Mas, agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.” Efésios 2.13-16.
      Já fomos comprados por um bom preço, mas alguns continuam vendendo-se a homens fraudulentos em troca de milagres e vida boa (1Coríntios 7.23).

Um Recado para os Líderes Religiosos!
      A lei do Velho Testamento foi abolida: Lucas 16.16; Romanos 10.4; Efésios 2.15; 2Coríntios 3.14; Hebreus 7.12; 18-19. Então, seus venais, parem de enganar o povo com mentiras diabólicas. Se querem servir a Deus, contentem-se em terem o que vestir e o que comer, e deixem de luxar e regalar-se as custas dos santos de Deus.