sábado, 28 de julho de 2012

Convite à Loucura Nº25. O Falar em Línguas Estranhas.















Convite à Loucura Nº25 O Cristão deve falar em Línguas Estranhas? (Parte 1)

      As “doutrinas” são muitas nesse enorme e multifacetado segmento religioso de nossos dias. Toda essa confusão religiosa tem acarretado problemas como a superficialidade da teologia, pessoas que ficam flutuando de igreja em igreja, a flexibilização dos costumes e a exploração da fé com objetivos puramente financeiros. A “oferta” evangélica na mídia é tão intensa que fica difícil distinguir o trigo do joio.
      Nós que fazemos o CONVITE À LOUCURA sabemos que nosso papel como veículo de informação, apologia, edificação e serviço só será plenamente exercido se nossa postura em relação ao segmento evangélico for, ao mesmo tempo, crítica e que tenha propósito. Somente assim, apontando rumos que podem ser melhores, todos os cristãos (que nos lêem) poderão colaborar no sentido de levar ao mundo o Evangelho que salva.

       Mais uma batalha a ser travada é essa que tem o objetivo de esclarecer a muitos cristãos sobre essa questão de alguns “falarem línguas estranhas”.
       Daqui pra frente, em uma sequência de estudos, iremos ver detalhadamente toda essa questão sobre línguas estranhas.
       Meus amados irmãos...
       Vamos à Bíblia Sagrada!
       Alguns camaradas, líderes e membros cegos, intoxicados de doutrinas e regras de religiosos, ensinam algo muito estranho sobre um dom que Deus outorgou aos crentes do passado (isso não quer dizer que ele não pode mais distribuir esse dom nos dias atuais). Vamos avaliar, na Bíblia, esses fenômenos e vamos, com a ajuda do Espírito Santo, descobrir o que o Senhor tem pra nos ensinar.
Atos  2
A Enorme Diferença Entre o “Dom de línguas” e essas “línguas” que se falam hoje em dia.
    Os adeptos das “línguas estranhas” não podem se basear em Atos Capítulo 2 para sustentar sua doutrina de que só os que falam essas línguas estranhas são os que foram batizados com o Espírito Santo. Nem que todos que são batizados com o Espírito Santo devem falar essas línguas estranhas!
     Primeiro vamos ver a enorme diferença entre o Dom de Línguas, para essas línguas estranhas faladas hoje em dia.
     No dia da festa de Pentecostes, quando os Galileus foram vistos falando tantas línguas diferentes, os judeus da Judéia ficaram atônitos. Leia Atos 2.1-13, essas línguas eram idiomas estrangeiros existentes, articulados, conhecidos dos ouvintes, que entenderam a mensagem em seus dialetos nativos (Atos 2.7-8;11).
     A primeira diferença é que o ambiente era muito diferente: A) Eles não estavam pedindo ou buscando, como fazem alguns camaradas nos dias de hoje. Passam horas, dias, semanas e até mesmo meses pedindo e buscando esse batismo; chorando, jejuando; é um verdadeiro descomedimento, um despropósito, uma baboseira só. Não! Os discípulos em Atos 2, não fizeram isso. B) Eles também não estavam pulando, gritando, ou dando gritos de “glórias”, e nenhum pastor ungido estava impondo suas mãos vazias sobre  suas cabeças vazias, como se faz nos dias atuais. E como eles estavam? A Bíblia diz que estavam “assentados”, Atos 2.2. Que diferença do que se vê na contemporaneidade.
      Atos 2.1-12; No versículo 4, o texto diz, literalmente no grego; “outras línguas”. Não eram línguas estranhas. O termo; “língua estranha” não existe no Novo Testamento. Mas sim, outros idiomas, e, quais foram esses outros idiomas? O próprio texto responde essa pergunta; veja Atos 2.6-8;11. A multidão podia entender, compreender o que os discípulos estavam falando, pois eles falavam nos seus dialetos e línguas de suas nações. Esse “falar em línguas” do livro de Atos é o legítimo dom de línguas dado por Deus, e é muito diferente das loucuras que se vê nesses ambientes pentecostais e neo-pentecostais.
     Não era língua estranha sem sentido algum, pois nenhum idioma no mundo é sem sentido, 1Coríntios 14.10; “Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido”. Nesse versículo Paulo aponta o óbvio: o propósito de toda língua é comunicar, e não impressionar e, certamente, não confundir, como os pentecostais, e outros amantes desse tipo de língua estranha, estão fazendo com suas distorções. Cada pessoa ouvia os apóstolos falar em sua própria língua (Atos 2.6-8;11). O verdadeiro dom de línguas nunca foi um blá, blá, blá, que ninguém compreende, mas uma língua humana que deveria ser traduzida 1Coríntios 14.13.
Atos 10
Vejamos o Dom de Línguas na experiência de Cornélio.
      Atos 10.44-48; Aqui está a segunda ocorrência do verdadeiro dom de línguas no livro de Atos, na experiência de Cornélio e os da sua casa.
     Leia o versículo 46 de Atos 10, e responda francamente; como poderia os ouvintes saber ou entender que Cornélio e sua casa estavam exaltando a Deus, se eles estivessem falando uma língua estranha como essa que se falam nas igrejas nos dias de hoje? Um “blaraculuxuminaxaiaram”que ninguém, em país nenhum entende. O povo que veio com Pedro, como diz o texto, entendia que Cornélio estava exaltando a Deus porque não era uma língua estranha sem sentido, que Cornélio falava, e sim outro idioma.
Atos 19
Vejamos a Experiência dos Doze Discípulos de João.
      A terceira e última ocorrência do verdadeiro “Dom de línguas” em Atos, acha-se na experiência dos doze discípulos de João, o batista, em Éfeso; Atos 19.1-7. Os pentecostais usam esse texto para ensinar que a  pessoa depois de convertida, depois de ser crente, recebe uma segunda bênção que é o do batismo com o Espírito Santo, e isso é evidenciado pelo dom de línguas estranhas. Isso mostra o quanto esse povo é ruim em interpretação Bíblica. O texto claramente demonstra que esses camaradas, discípulos de João, não eram crentes, pois nem conheciam Jesus, nem o Espírito Santo, (Atos 19.2).
      Esse texto de Atos 19.1-7, também nos esclarece que recebemos o Espírito Santo no momento em que cremos, enquanto os pentecostais, e seus ramos, ensinam que; Creem depois é que  recebem, depois de falarem línguas estranhas. Paulo perguntou: “Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” Ou seja;  Vocês receberam   o   Espírito  Santo  no momento em que creram? Isso demonstra claramente que se recebe o Espírito Santo no momento que se crer! O Evangelho de Jesus Cristo revelado por Deus deve ser ouvido (Romanos 10.17) e crido (João 1.12) para se receber o Espírito Santo e a salvação, (Efésios 1.13-14), veja nesse versículo que crer e receber o Espírito Santo são duas ações simultâneas. Quem não recebeu, não creu, quem creu, já recebeu! Não pode existir essa conversa de crer e depois ficar fazendo simpatias, bruxarias e loucuras para recebê-lo. Veja também que em Atos 19.4, Paulo deu instrução não sobre como receber o Espírito, como se fazem nesses redutos pentecostais, mas sobre Jesus Cristo. Tem igrejas por aí que dão até cursos de como receber o Espírito Santo; outras ensinam detalhadamente o que fazer para que o Espírito venha sobre eles. Paulo do contrário ensina-lhes sobre Cristo nossa salvação, e, em crendo, são automaticamente batizados por Cristo com o Espírito Santo.
     Essas línguas em que esses dozes homens ficaram profetizando, eram outros idiomas como os de Atos 2. Profetizar é falar e pregar corajosamente a palavra de Deus
Um Resumo do que Vimos!
     Os fenômenos de línguas que vimos em todo o livro de Atos, são o verdadeiro fenômeno de línguas dado por Deus. Concluímos, pois que o verdadeiro “Dom de Línguas,” nada tem haver com essa bagunça esquisita que se vê nesses ambientes pentecostais.
     Todos esses dons estiveram presentes e bem ativos no início da igreja e teve um objetivo sem igual.
     Se você fizer um estudo minucioso nas escrituras sobre esse tema, verá que os dons de milagres (que depois escreverei sobre eles), cura, variedade de línguas e interpretação de língua, foram manifestações temporárias, somente para a era dos apóstolos e, portanto, cessaram. O propósito deles era autenticar os apóstolos e suas mensagens como a verdadeira Palavra de Deus, até que a Bíblia completa fosse concluída e se autenticasse por si própria.

Em Cristo
Francisco Rodrigues Filho     



2 comentários:

  1. FRANCISCO RODRIGUES FILHO ,QUERO AGRADECER IMENSAMENTE PELA EXPLICAÇÃO ,SOBRE ESTE ASSUNTO PARA MIM SEMPRE ME FOI MUITO DIFÍCIL E ATÉ MESMO ANGUSTIANTE , CRER E VER PESSOAS PRATICANDO ESTE TIPO DE RITUAL !! ERA UM FALAR SEM SENTINDO E EU REALMENTE ME SENTIA MUITO MAL QUANDO PRESENCIAVA ESTE TIPO DE MANIFESTAÇÃO ,MAS PARECIA PARA MIM COM TODO RESPEITO A QUEM CRER EM LÍNGUAS ESTRANHAS QUE NINGUÉM COMPREENDE ,COMO SE FOSSE UM TIATRO ,UMA ESPÉCIE DE TRANSE E AUTO SUGESTÃO ,E O SENTIMENTO DE QUE ISSO NÃO PROVÉM DE DEUS ME ERA MUITO FORTE !! BEM MAS HOJE LENDO QUANDO PEDRO VAI A CORNELIOS FIQUEI COM DÚVIDAS ,PODE ME AJUDAR ?? OS QUE ESTAVAM ALI E SE CONVERTERAM E RECEBERAM O ESPÍRITO SANTO FALARAM EM LÍNGUAS ENTRANHAS ,É PORQUE ELES ERAM DE OUTRAS NAÇÕES ? FALARAM EM SEU IDIOMA NATIVO ?? REALMENTE FIQUEI SEM ENTENDER PODE ME AJUDAR ??? OBRIGADA DESDE JÁ !!

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  2. BEM LI DENOVO E VOCÊ DIZ QUE ERA OUTRO IDIOMA ,POIS PEDRO ENTENDIA O QUE ELES FALAVAM , MAS QUAL IDIOMA ?? E PORQUE USAR OUTRO IDIOMA ,NOSSA ISTO REALMENTE PARA MIM É DIFÍCIL ,POIS NÃO CREIO NESTAS MANIFESTAÇÕES !!!

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